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1. O balé foi criado na Itália no século XV, mas se tornou o que é hoje na França. A disseminação da arte veio dois séculos mais tarde, quando Luís XIV, o Rei Sol, ocupava o trono francês. Ele gostava tanto de se apresentar quanto de assistir aos outros dançando.

 

2. O primeiro balé foi inspirado em pratos que eram servidos num casamento da realeza italiana, em 1459. Durante o banquete, executavam-se danças que representavam os pratos que estavam sendo servidos.

 

3. Até o século XVIII, nos primórdios da dança, os figurinos eram compostos por vestidos pesados, sapatos gigantes e perucas. Maria-Anne Cupis de Camargo resolveu encurtar as saias dos vestidos para que as bailarinas pudessem mostrar os tornozelos, dando mais destaque para os passos feitos pela parte inferior do corpo. As pessoas ficaram chocadas com a ousadia. Apenas no século XIX as bailarinas começaram a usar o tutu romântico.

 

4. O balé de repertório consiste em montagens de espetáculos feitas por grandes artistas. As coreografias e as músicas são reproduzidas até hoje respeitando o estilo proposto pelos criadores. Alguns deles são: “O Lago dos Cisnes” (Tchaikovsky e Reisinger), “Les sylphides” (Frederic Chopin), “Copélia” (Léo Delibes e Marius Petipa), “A Bela Adormecida” (Marius Petipa e Tchaikovsky), “O quebra nozes” (Tchaikovsky e Leo Ivanov) e “Cinderela” (Rostislav Zakharov e Sergei Prokofiev).

 

5. O “pas-de-deux” é uma dança de casal. Quando são dois homens ou duas mulheres é chamado de “duo”. O “pas-de-quatre” (dança com quatro pessoas) mais famoso é o do balé “O Lago dos Cisnes”. Quatro bailarinas dançam de mãos dadas na maior parte da coreografia.

 

6. Existem 5 métodos para o estudo do balé: Checchetti (Italiano), Francês, Royal (Inglês), Vaganova (Russo) e Cubano. Eles se diferem no estilo e na nomenclatura dada a algumas posições.

 

7. As famosas sapatilhas de ponta só são introduzidas no aprendizado depois de aproximadamente 4 anos de prática, na faixa dos 11 anos de idade. A bailarina se equilibra numa área de 2,5cm².

 

8. Filippo Taglioni criou o balé “La Sylphide” em 1830 para sua filha, Marie. Ela foi responsável por popularizar a dança em cima das sapatilhas de ponta. Em sua última apresentação, a plateia ficou tão triste que um chef cozinhou a sapatilha usada pela bailarina e seus admiradores comeram o calçado.

 

9. Os bailarinos profissionais saltam por volta de 1 metro do chão. Mas o letão naturalizado americano Mikhail Baryshnikov, um dos bailarinos mais famosos do mundo, consegue saltar 1,8 metro.

 

10. Para os padrões da dança, Baryshnikov iniciou a prática tarde demais, aos 15 anos. Além disso, ele é muito menor do que o desejável. Mede apenas 1,68 metro.

 

11. O Teatro Bolshoi é referência no mundo quando o assunto é balé clássico e ópera. A companhia, criada em 1776, na Rússia foi considerada patrimônio cultural da humanidade pela ONU e pela UNESCO. A única filial do Teatro Bolshoi fora da Rússia fica no Brasil, em Joinville, Santa Catarina. A escola que existe desde 2000, é um projeto social e tem, em média, 200 alunos.

 

12. Os bailarinos têm algumas gírias próprias. “Faz carão” significa chamar atenção para o rosto com uma boa expressão para que o público não perceba tanto a parte de baixo do corpo e os aspectos técnicos da dança. Para elogiar alguém costumam usar as expressões: “bafo”, “babado” e “arrasou”.

 

13. A primeira bailarina negra a ocupar o cargo de “primeira bailarina” no American Ballet Theater foi Misty Copeland, em 2015.

 

14. O filme “Cisne Negro” (2011) rendeu um Oscar à atriz Natalie Portman. Ela emagreceu 10 quilos para ficar parecida com uma bailarina profissional. Além disso, retomou os estudos de balé e conseguiu realizar algumas cenas sem precisar de dublê. Durante as filmagens, Natalie deslocou uma costela e precisou fazer fisioterapia. O diretor Darren Aronofsky sugeriu a ela que em uma das consultas continuasse interpretando a personagem, para que pudessem usar a cena no filme.

 

15. No Irã, dançar é ilegal. Foia partir da Revolução Iraniana de 1979 que a lei foi estabelecida. No mesmo ano, a Companhia Iraniana de Balé foi dissolvida e todos os dançarinos estrangeiros fugiram do país. Hoje, pessoas se reúnem nos porões de casas, hospitais e lojas comerciais para aulas secretas de balé. A fim de não serem descobertos, dançam sem música.

 

Fonte: Guia dos Curiosos


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