Norrmalmente, quando pensamos em múmias, quase sempre nos lembramos dos corpos preservados por milhares de anos pelos antigos egípcios, que são, sem dúvida, os mais famosos do mundo. Contudo, conforme apontou Mollie Bloudoff-Indelicato, daNational Geographic, diversos métodos de mumificação já foram empregados ao longo da História e, a seguir, você vai poder conhecer quatro deles um pouco melhor:

 

1 – Cultura Chinchorro

 

A Cultura Chinchorro foi um grupo de pescadores que ocuparam a região costeira do deserto do Atacama, entre o Peru e o Chile, entre os anos de 7000 e 1500 a.C., e suas múmias — que são ainda mais antigas que as egípcias — são os exemplos mais antigos do mundo de corpos que foram deliberadamente preparados para ser preservados.

 

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De acordo com Mollie, para criar as múmias, os responsáveis pelo processo primeiro cortavam as cabeças, os braços e as pernas dos cadáveres, e removiam os órgãos e a carne dos corpos. O cérebro também era retirado, através de um orifício no crânio, e a pele era cuidadosamente separada para, mais tarde, ser novamente “vestida”. Então, os mortos eram preenchidos com brasas de carvão para que eles fossem desidratados.

 

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Depois disso, os corpos eram reconstruídos com o uso de gravetos e pelos de animais e cobertos com uma camada de cinzas brancas. Para finalizar, os mumificadores prendiam um pouco de cabelo nas cabeças das múmias e aplicavam manganês sobre o corpo para que eles ficassem completamente negros.

 

2 – As múmias de Papua Nova Guiné

 

Como você deve saber, ainda existe uma tribo em Papua Nova Guiné que pratica o canibalismo. No entanto, apesar de ser um costume muito menos sanguinolento, também existem grupos no país que até hoje mumificam seus mortos — em vez de devorá-los. Para isso, os corpos são abertos e colocados em uma cabana onde são defumados até que seus órgãos internos e a pele se tornam completamente desidratados.

 

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Os cadáveres são, então, cobertos com uma camada de argila vermelha — que ajuda a preservar a integridade dos corpos — e colocados em uma espécie de santuário localizado na floresta.Mas a trajetória dos falecidos não termina com a finalização do processo de mumificação! Eles são trazidos de volta às tribos durante celebrações importantes, e é comum que os parentes os visitem na selva para pedir conselhos.

 

3 – Corpos do Pântano

 

Os Corpos do Pântano (em tradução livre) são múmias conhecidas pelo nome “Bog Bodies” que foram descobertas em vários países europeus, como a Irlanda, Dinamarca e Inglaterra. Análises revelaram que os cadáveres foram jogados nos pântanos, e o ambiente inóspito das águas — que contam com um baixo teor de oxigênio — preveniu a proliferação das bactérias que normalmente atuam na decomposição.

 

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Com resultado, os corpos se encontram em um impressionante estado de preservação, especialmente considerando que eles têm entre 400 e 4 mil anos! Um dos mais famosos é o que você pode conferir na imagem abaixo, que foi encontrado em 1950 na Dinamarca, tem nada menos do que 2,3 mil aninhos e recebeu o nome de Homem de Tollund:

 

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A múmia acima foi encontrada com uma corda de couro ao redor do pescoço, e os arqueólogos suspeitam que o homem foi enforcado como forma de sacrifício. Por outro lado, os cientistas acreditam que os corpos descobertos na Irlanda pertenciam a antigos monarcas que foram violentamente assassinados por não conseguir proteger seus súditos da fome ou doenças.

 

 

 

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