1 – O planeta mais quente não é o mais próximo do Sol

 

Se tivéssemos que pensar pelo lado lógico da coisa, o mais normal seria que o planeta com as temperaturas mais altas do Sistema Solar fosse o que se encontra mais perto do Sol, ou seja, Mercúrio, certo? No entanto, o mundo mais “infernal” da nossa vizinhança é Vênus — que é o segundo planeta mais próximo partindo da nossa estrela e se encontra mais de 48 milhões de quilômetros mais distante do astro-rei do que Mercúrio.

 

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Life Hacker

 

Isso se deve ao fato de Mercúrio ser desprovido de atmosfera e, portanto, ser incapaz de reter o calor proveniente do Sol. Assim, embora a sua superfície possa registrar tórridos 450 °C durante o dia, a temperatura pode despencar para –170 °C à noite, acumulando uma variação de mais de 600 graus em um único dia — a maior no Sistema Solar.

 

Vênus, por sua vez, possui uma atmosfera 100 vezes mais densa do que a nossa — o que seria mais que suficiente para evitar que parte do calor solar escapasse para o espaço. Entretanto, a atmosfera venusiana é composta quase completamente por dióxido de carbono, que, como você sabe, é um poderoso causador do efeito estufa e, portanto, não deixa que o calor seja liberado. Assim, sua temperatura média ronda os 470 °C, quente o suficiente para derreter chumbo!

 

2 – George Lucas faltou à aula sobre o Cinturão de Asteroides

 

Aliás, não foi somente George Lucas quem faltou à aula sobre o Cinturão de Asteroides — quase todos os cineastas que curtem o gênero de ficção científica parecem ter faltado também! Isso porque é bastante comum que eles retratem os personagens dos filmes em apuros ao passar com suas espaçonaves através desses “perigosos” locais, tendo que provar suas incríveis habilidades como pilotos para saírem deles ilesos.

 

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Star Wars

 

Acontece que o único cinturão de asteroides do qual temos conhecimento — pelo menos aqui no Sistema Solar — se localiza entre as órbitas de Marte e Júpiter. Embora seja composto por dezenas de milhares de objetos de tamanhos variados, eles se encontram tão dispersos que seria muito difícil colidir contra um deles. Só para você ter uma ideia, em média, eles estão entre 1 milhão e 3 milhões de quilômetros uns dos outros.

 

Na verdade, de acordo com os astrônomos, uma nave teria que ser deliberadamente guiada para se aproximar de um asteroide do cinturão para que os pilotos pudessem inclusive fotografar um desses objetos mais de perto. Sendo assim, tomando como exemplo a forma como o cinturão de asteroides se formou e evoluiu no Sistema Solar, é pouco provável que um viajante espacial tenha problemas com locais semelhantes em outros pontos do cosmos.

 

3 – Plutão não marca o limite do Sistema Solar

 

Muita gente acredita que o Sistema Solar “termina” em Plutão, o planeta-anão que se encontra a longínquos 5,9 bilhões de quilômetros do Sol. Contudo, nas últimas décadas, os astrônomos descobriram que existem outros tantos objetos que também orbitam ao redor da nossa estrela e que se encontram muito além de Plutão — muito, muito além!

 

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Mashable

 

O Cinturão de Kuiper, por exemplo, é uma região do Sistema Solar que se estende desde a órbita deNetuno até cerca de 50 a 60 UA — unidades astronômicas, em que cada UA corresponde à distância média entre a Terra e o Sol, ou seja, 149.597.870.700 metros — do Sol.

 

Por certo, Plutão e outros corpos celestes, como Éris, Caronte e Makemake, se encontram inseridos no Cinturão de Kuiper e, além dele, ainda temos a Nuvem de Oort, que se situa a 50 mil UA do Sol — mais de mil vezes mais distantes do que o planeta-anão.

 

4 – O maior oceano do Sistema Solar é jupteriano

 

Os oceanos cobrem cerca de 335 milhões de quilômetros quadrados (ou perto de dois terços) do nosso planeta, somam um volume total estimado em aproximadamente 1,34 bilhão de quilômetros cúbicos e possuem uma profundidade média de quase 3,8 mil metros. Você achou muito? Então, imagine o tamanho do oceano de Júpiter, cuja profundidade os astrônomos estimam que possa chegar aos 40 mil quilômetros!

 

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University of Glasgow

 

A órbita de Júpiter se encontra cinco vezes mais distante do Sol do que a da Terra, o que permitiu que, desde a sua formação — há bilhões de anos —, o planeta mantivesse níveis muitos mais altos de hélio e hidrogênio do que os nossos. Tanto que esses são os dois principais elementos que compõem Júpiter.

 

Dadas a sua massa e a sua composição química, de acordo com as leis da física, sob as frias nuvens que cobrem Júpiter, a pressão deve ser alta o suficiente para fazer com que o hidrogênio se encontre em sua forma líquida. Na verdade, simulações apontaram que o planeta não só deve contar com um imenso oceano, como este deve ser o maior de que se tem notícia no Sistema Solar.

 

5 – Existem rochas marcianas na Terra — e elas não foram trazidas por sondas espaciais

 

Não é segredo que o nosso planeta é constantemente bombardeado por objetos vindos do espaço. Uma variedade de análises químicas conduzidas em rochas espaciais encontradas em diversos locais da Terra — como na Antártida e no deserto do Saara — revelaram que algumas delas não chegaram aqui aleatoriamente, mas sim vieram de Marte.

 

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The Mary Sue

 

Os testes apontaram, entre outras coisas, que alguns exemplares contêm pequenos bolsões de ar — e seu conteúdo é quimicamente idêntico à atmosfera marciana. Ninguém sabe dizer ao certo como essas rochas vieram parar aqui no nosso planeta, mas entre as teorias propostas pelos astrônomos está a possibilidade de que elas tenham sido lançadas ao espaço após a colisão de um asteroide em Marte ou, quem sabe, durante uma espetacular erupção vulcânica.

 

Fonte: Mega Curioso

 

 


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