Se a simples ideia de tirar os sapatos na frente dos outros soa como um pesadelo, é bem provável que você esteja sofrendo de um problema muito comum. Ele atende pelo nome de bromidrose plantar, mas é conhecido mesmo por seu apelido mais popular: chulé. Aquele cheirinho característico – e altamente constrangedor – afeta homens e mulheres, de idades variadas, e é comumente relacionado à falta de higiene. De fato, alguns cuidados básicos com a limpeza e o uso de desodorante para os pés ajudam a evitar o transtorno, mas outros fatores podem levar ao surgimento do chulé.
O principal deles é a transpiração excessiva na região. Assim como acontece nas axilas, o suor por si só não provoca cheiro. O problema é que ele serve de alimento para bactérias que normalmente habitam essas áreas do nosso corpo, e é aí que começa o pepino. Ao decomporem o suor e as células mortas da pele (que também são um banquete para os inquilinos dos pés), esses micro-organismos liberam gases como o metanotiol e o ácido isovalérico. O resultado dessa equação todo mundo conhece – e quer evitar. A boa notícia é que não é tão difícil quanto parece. Confira nossas dicas!
Como prevenir o mau cheiro nos pés
Capriche na higiene! Pode até parecer óbvio, mas a verdade é que muita gente acaba deixando de lado alguns cuidados básicos. Lavar os pés ao menos uma vez por dia, de preferência com sabonete antibacteriano, ajuda a evitar a proliferação de micro-organismos que provocam o chulé. Unhas devidamente cortadas e limpas também devem fazer parte desse ritual.
O excesso de umidade pode levar ao surgimento de fungos e bactérias. Por isso, após o banho, seque bem os pés, especialmente entre os dedos.
Inclua a esfoliação em sua rotina de cuidados. O uso de pedra-pomes e lixas uma vez por semana ajuda a remover o excesso de pele morta – que serve de alimento para as bactérias causadoras do mau cheiro nos pés.
Troque de meias pelo menos uma vez ao dia. Tecidos de fibras naturais, como algodão e bambu, são os mais recomendados para quem sofre com o problema, pois deixam a pele “respirar” e evitam o acúmulo de umidade.
Sempre que possível, evite utilizar o mesmo par de sapatos em dias seguidos. Assim você garante que eles estejam bem secos antes do próximo uso. Aqui também vale escolher materiais que permitam a evaporação do suor. Lona, couro e tecidos sintéticos desenvolvidos com essa finalidade são boas pedidas. Calçados de plástico devem passar longe do guarda-roupa de quem quer evitar o cheirinho desagradável nos pés.
Opções para colocar nos sapatos
Muitas receitinhas com ingredientes que todo mundo tem em casa prometem amenizar o problema. Cascas de frutas cítricas, como limão e laranja, por exemplo, podem ser colocadas nos sapatos à noite para suavizar o cheiro acumulado durante o dia. O importante é que estejam bem secas, de forma que não levem ainda mais umidade para dentro dos seus calçados. E claro, remova-as antes de calçá-los novamente. Outro aliado nessa luta diária é o bicarbonato de sódio. Ele pode ser usado como sachê para eliminar o odor dos sapatos após o uso.
Antitranspirante para os pés
Se esse é o seu caso, melhor investir em produtos específicos para combater a bromidrose. Os mais indicados são os antitranspirantes para os pés, que, assim como os usados nas axilas, ajudam a conter a transpiração e, assim, evitar o surgimento do mau cheiro. Eles devem ser aplicados sobre a pele limpa e completamente seca, em borrifadas rápidas (2 ou 3 segundos são mais que suficientes) e que cubram toda a área. O ideal é esperar alguns minutos antes de vestir as meias, para garantir que o produto esteja seco.
E, para dar um pontapé definitivo no chulé, aplique o desodorante para os pés também dentro dos sapatos (limpos, vale lembrar!). Certifique-se de posicionar o spray a pelo menos 15 cm de distância, deixe secar bem e aproveite o dia livre da transpiração e do medo de passar vergonha.
Fonte: M de Mulher.
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