Em outubro do ano passado, após muitas especulações, foi confirmado que Game of Thrones ganharia uma série derivada. A oficialização veio por meio da própria HBO que deu à produção o título de House of the Dragon. Embora o nome seja bastante autoexplicativo, reforçamos que essa narrativa imergirá novamente na mitologia de Westeros, dessa vez com enfoque na Casa Targaryen. Pois é, caro leitor, equívoco de quem achou que GOT já tinha explorado todo o potencial envolvendo “Fogo e Sangue”. Um momento, se Daenerys morreu na conclusão da série, como eles irão explorar a família dos mestres de dragões? Então, para isso a cronologia irá retroceder alguns anos, antecedendo todos os eventos que antecederam o Jogo dos Tronos. Sendo assim, House of the Dragon se tratará de um prelúdio.

Em suma, os eventos de House of the Dragon se passarão 300 anos antes dos acontecimentos da série original. Ademais, dessa vez, visando não reincidir nos tão criticados erros das últimas temporadas de GOT, a HBO colocou o próprio George R. R. Martin para supervisionar o projeto. Sob a gestão de Martin, Ryan Condal colaborará na elaboração do roteiro. Ademais, Miguel Sapochnik, diretor por trás de DurolarA Batalha dos Bastardos, A Longa Noite e outros épicos episódios de Game of Thrones, será showrunner do programa ao lado de Condal. Até então, já foram confirmados 10 episódios.

Embora alguns fãs estejam céticos em relação à esse prelúdio, existem alguns motivos que nos levam a acreditar no potencial desse projeto. Por exemplo, ele pode explorar personagens e eventos citados em GOT; responder perguntas em aberto; imergir na consolidação dos Sete Reinos; e mostrar muitas facetas desconhecidas. Assim, aproveitando esse pensamento otimista, resolvemos comentar sobre elementos que gostaríamos de ver em House of the Dragon.

O que queremos ver no prelúdio de Game of Thrones?

Apesar dos detalhes em torno da nova trama ainda serem escassos, os fãs já têm algumas teorias sobre. Além disso, expectativas geram desejos e algo que gostaríamos de ver sendo abordado é a história de Aegon, Rhaenys e Visenya. Visto que estamos falando das raízes Targaryen, nada mais justo que mostrar a consolidação dos Sete Reinos, a fundição do Trono de Ferro e a ascensão dessa dinastia. Sendo assim, é importante que esses três não fiquem de fora. Além disso, se Drogon, Viserion e Rhaegal chamavam atenção, imagine até o público se deparar com dragões como Balerion, o Terror Negro. Só esperamos que a HBO consiga arcar com os custos do CGI.

Falando em dragões a ancestrais Targaryen, essa será uma ótima oportunidade para aprender um pouco mais sobre Valíria. Como eram os outros senhores de dragões? Qual era a dinâmica daquela sociedade? O que ocasionou seu colapso e a migração para Westeros? Em seguida, abordar a guerra civil Targaryen, também conhecida como Dança dos Dragões, renderia episódios magníficos.

Por último, mas não menos importante, esperamos a redenção das personagens femininas. Certamente esse foi o maior erro em Game of Thrones. De que adianta construir uma narrativa em torno de mulheres fortes e imponentes e não saber concluir seus respectivos arcos de forma coerente. Não estamos pedindo finais felizes, apenas um desfecho satisfatório. Talvez House of the Dragon consiga explicar o que GOT não conseguiu, o declínio de Daenerys à loucura e por quê defendiam que isso corria em seu sangue.

 

Fonte: Fatos Desconhecidos


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