Uma das famílias mais famosas dos EUA são os Kennedy, mas o que muitas pessoas não sabem é que muito antes de John F. Kennedy e Jackie, eles já eram famosos, inclusive bem antes de John se tornar presidente.
O patriarca da família era Joe Kennedy Sr., um homem de negócios de Boston, que se casou com a socialite Rose. Juntos, eles tiveram nove filhos, dos quais três entraram para a política. E como toda a família, eles também tinham assuntos que não queriam que fossem expostos para o mundo.
A primeira menina que o casal teve, Rosemary Kennedy, nasceu em 1918. Ela era a terceira filha do casal. A obstetra que iria fazer seu parto estava atrasada e a enfermeira não queria entregar o bebê sem um médico presente, então a enfermeira segurou o bebê.
Essa segurada na hora do parto teve consequências para Rosemary Kennedy durante sua vida inteira. A falta de oxigênio para o cérebro causou uma deficiência mental na menina. E por mais que ela se assemelhasse com os outros membros da família, os pais notaram que ela tinha algo de diferente.
Doença
Quando Rosemary era criança ela não conseguia acompanhar seus irmãos nas brincadeiras e tinha “ataques”, que depois se soube que eram convulsões ou episódios da sua doença mental.
Mas em 1920, a doença mental era vista de maneira ruim e os Kennedy decidiram tirar Rosemary da escola e depois a enviaram para um internato. Em 1928, o patriarca Joe foi nomeado embaixador do Tribunal de St. James na Inglaterra e toda sua família, incluindo Rosemary, foi prestigiá-lo.
Quando estava na Inglaterra, Rosemary tinha uma vida um tanto quanto normal. Ela estudava em um colégio de freiras que tinham paciência de ensinar a menina. Lá, inclusive, ela estava fazendo grandes progressos.
Mas, em 1940, quando a Alemanha invadiu Paris, os Kennedy tiveram que voltar para os EUA. E nessa volta, Rosemary foi colocada em um convento, onde não ficou por muito tempo porque as freiras diziam que ela saia para bares e ia embora com os homens que conhecia por lá.
Tratamento
Nessa época, os dois filhos mais velhos de Joe estavam sendo preparados para a vida pública e a família tinha medo que Rosemary pudesse causar uma má reputação à família toda. Foi quando eles acharam Dr. Walter Freeman, um médico que dizia que curava deficientes físicos e mentais com um procedimento. O procedimento era lobotomia.
Quando tinha 23 anos, em 1941, Rosemary Kennedy foi submetida à lobotomia. O que fizeram com ela foram dois furos em seu crânio e, neles, pequenas espátulas de metal foram colocadas. Essas espátulas cortavam a ligação do córtex pré-frontal com o resto do cérebro.
Consequências
Depois do procedimento acabado, a filha dos Kennedy não conseguia mais falar e nem andar. Ela passou meses fazendo fisioterapia, até que conseguiu recuperar o movimento, mas foi somente em um braço e movimentos parciais.
Rosemary Kennedy ficou 20 anos em uma instituição sem ser capaz de falar, andar ou até mesmo ver sua família. Somente depois de Joe ter sofrido um derrame é que sua mãe foi visitá-la na clínica. Sem poder se expressar de outra maneira, Rosemary atacou a mãe. Foi aí que os Kennedy perceberam o que tinham feito e passaram a defender os direitos dos deficientes mentais.
Quando John F. Kennedy se tornou presidente, ele assinou a Emenda de Planejamento de Saúde Materna e Infantil e Retardo Mental do Social Security Act. Rosemary se juntou a sua família de novo e passou o resto de sua vida em Saint Coletta, uma instituição de cuidados residenciais. Ela morreu em 2005.
Fonte: Fatos desconhecidos
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