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1. Ana Maria Machado
Em 1979, Ana Maria Machado abriu a primeira livraria especializada em literatura infantil do Brasil, a Malasartes, no Rio de Janeiro. A livraria funciona até hoje no bairro da Gávea.

 

2. Cecília Meireles
A poetisa criou a primeira biblioteca infantil do país em 1934. Ela foi a primeira mulher a ter um livro premiado pela Academia Brasileira de Letras (Viagem, de 1939).

 

3. Clarice Lispector
A escritora nasceu no dia 10 de dezembro de 1920 em Tchetchenillk, na Ucrânia. Seu verdadeiro nome era Haia, que significa “vida”. Quando tinha 1 ano e três meses de idade, seus pais vieram para o Brasil com as três filhas e foram morar primeiro em Maceió e depois no Recife. Clarice ficou órfã de mãe aos 9 anos e poucos anos mais tarde a família mudou-se para o Rio de Janeiro.

 

4. Euclides da Cunha
O jornalista republicano, autor da obra-prima Os Sertões, foi expulso da Escola Militar em 1889. Ele atirou seu sabre no chão diante do então ministro da Guerra, Tomás Coelho, irritado com seus companheiros que não respondiam a uma manifestação contra o Império previamente combinada. Em 1909, Euclides morreu depois de trocar tiros com o amante de sua mulher, o jovem militar Dilermando Cândido de Assis. Euclidinho, seu filho, tentou vingá-lo, mas foi morto pelo mesmo assassino do pai.

 

5. Graciliano Ramos
O autor de Vidas Secas costumava escrever seus livros pela manhã. Fazia todos os textos à mão. Graciliano nunca escreveu o último capítulo de sua célebre obra Memórias do Cárcere. O livro, que relata sua experiência na prisão, só foi publicado depois de sua morte. Vidas Secas, outra obra-prima, só ganhou esse nome em cima da hora da publicação. Seu título original era O Mundo Coberto de Penas, que nomeia o penúltimo capítulo da obra.

 

6. Guimarães Rosa
Sua família o chamava de Joãozito. Quando tinha seis anos, leu, em francês, seu primeiro livro: Les Femmes Qui Aimment. Foi autodidata, estudando sozinho os idiomas alemão e russo. A riqueza regional de suas obras vem de um hábito que sempre cultivou: andava pela zona rural com um caderninho pendurado no pescoço, onde anotava expressões populares e nomes de plantas e animais.

 

7. João Ubaldo Ribeiro
O escritor baiano teve uma educação muito rígida. Quando criança, seu pai o obrigava a ler clássicos ingleses na língua original. Isso fez com que dominasse tão bem o idioma que ele próprio traduziu para o inglês seus livros “Sargento Getúlio” e “Viva o povo brasileiro”. Ele foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 7 de outubro de 1993, para a Cadeira 34, sucedendo Carlos Castello Branco. Foi recebido em 8 de junho de 1994, pelo acadêmico Jorge Amado.

 

8. Jorge Amado
Nunca na história política do Brasil um escritor foi tão perseguido pela polícia quanto Jorge Amado. Ele foi preso na década de 1940, acusado de participar de um levante comunista contra o Governo de Getúlio Vargas. Ficou na mesma cela que o historiador Caio Prado Jr. (1907-1990). Era a mesma onde o escritor Monteiro Lobato já havia estado.

9. José de Alencar
O apelido de infância do escritor era Cazuza. Sua peça teatral As asas estreou em 1858. Três dias depois, foi vetada pela censura por ser considerada imoral: contava a história de uma prostituta que se regenerara por amor. Foi o primeiro escritor brasileiro a desenvolver o gênero literário do romance.

 

10. Luis Fernando Verissimo
Filho do escritor Érico Verissimo, ele e a irmã escreviam o jornalzinho O Patentino com notícias sobre a família, quando eram crianças. A publicação era afixada na parede do banheiro. Seu primeiro livro, O Popular, foi publicado em 1973.

 

11. Machado de Assis
Era bisneto de escravos e filho de Joaquim, um pintor de paredes mulato, e de Maria Leopoldina, uma lavadeira. Ele nasceu no Morro do Livramento, ficou órfão de mãe aos 3 anos e de pai, aos 11. Não frequentou escola e tornou-se vendedor de balas na rua para a tia doceira.

 

12. Mário de Andrade
Ao longo da vida, correspondeu-se com cerca de 1.100 pessoas. Na literatura, trocou cartas com Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, Oswald de Andrade e Cecília Meirelles. Na música, com Villa-Lobos, Camargo Guarnieri, Francisco Mignone, Souza Lima. Na pintura, com Anita Malfatti, Lasar Segall, Tarsila do Amaral. Metódico e organizado, o escritor arquivou 7 mil cartas em pastas e, em seu testamento, determinou que elas só poderiam ser abertas no ano do cinquentenário da sua morte. O cofre foi aberto em janeiro de 1995.

 

13. Millôr Fernandes
Milton Viola Fernandes nasceu no dia 16 de agosto de 1923, no Méier, subúrbio do Rio de Janeiro. Só foi registrado no ano seguinte, tendo como data oficial de nascimento 27 de maio de 1924. Em sua certidão de nascimento, grafada à mão, parecia que seu nome era Millôr, e não Milton. Daí o apelido.

 

14. Monteiro Lobato
Aos 11 anos, resolveu trocar de nome. De José Renato Monteiro Lobato, ele passou a se chamar José Bento Monteiro Lobato. Fez isso para usar uma bengala de seu pai que tinha as iniciais J.B.M.L. gravadas.

 

15. Nelson Rodrigues
Depois de passar 4 anos internado em Campos do Jordão (SP), recuperando-se de uma tuberculose, Nelson escreveu sua primeira peça teatral, A mulher sem pecado, em 1939. Além de textos para o teatro, também foi colunista de inúmeros jornais (Correio da Manhã, O Jornal, Última Hora, Jornal dos Sportes, Manchete Esportiva e Jornal do Brasil) e escreveu uma novela, A Morta Sem Espelho, veiculada pela TV Rio.

 

16. Olavo Bilac
Em 1889, o jornalista João Carlos Pardal Mallet desafiou Olavo Bilac a um duelo, ofendido com a saída do poeta do jornal A Rua, sob sua direção. Marcado para 19 de setembro, o confronto foi adiado duas vezes porque a polícia os vigiava. Finalmente, no dia 24, Pardal Mallet e Bilac se enfrentaram, sem testemunhas, com espadas. A luta durou apenas 4 segundos. Mallet foi ferido na barriga, sem gravidade. Foi o bastante para que, conforme as regras, o confronto terminasse.

 

17. Oswald de Andrade
Teve cinco esposas. A primeira a assumir oficialmente o posto foi Maria de Lourdes Olzani, a Deisi. Os dois se casaram em 1917. Depois, subiu ao altar em 1926 com a pintora Tarsila do Amaral. Para poder se casar com Tarsila, o escritor foi até Roma participar de uma audiência com o Papa, solicitando a anulação do primeiro matrimônio dela. O escritor Mário de Andrade chamava o casal de “Tarsiwald”. O casal ficou junto até 1929. O motivo da separação foi o romance de Oswald com a escritora comunista Patrícia Galvão (Pagu), que se tornou sua terceira esposa em 1930.

 

18. Paulo Coelho
Estima-se que a fortuna pessoal do escritor esteja na casa dos 120 milhões de reais. Ele fatura em torno de 40 milhões a cada ano que lança um novo livro. Sua obra já foi traduzida para 56 idiomas e publicada em 150 países. Já foram vendidos mais de 300 milhões de livros do autor pelo mundo. O Alquimista já esteve em primeiro lugar da lista dos livros mais vendidos em 18 países. O autor disse ter gastado apenas 15 dias para escrever o livro. Na Feira Internacional do Livro 2003, em Frankfurt (Alemanha), Paulo se tornou o autor que autografou, em uma só noite, o maior número de traduções (53 no total) de uma só obra, O Alquimista. A marca entrou para o Livro dos Recordes.

 

19. Rachel de Queiroz
Foi a primeira mulher a ingressar para a Academia Brasileira de Letras. Ela foi eleita em 4 de agosto de 1977 e tomou posse em 4 de novembro do mesmo ano. Rachel de Queiroz escreveu o livro O Quinze escondida dos pais, na adolescência. Ela tinha problemas pulmonares e a mãe mandava que fosse dormir cedo. Quando todos da casa já haviam deitado, Rachel ia para a sala com o caderno do colégio e um lápis. Ficava deitada no chão, escrevendo sob a luz de um lampião.

 

20. Ruth Rocha
Ruth começou a escrever profissionalmente em 1967. Na época a escritora fazia artigos sobre educação para a revista Claudia. A autora já recebeu cinco prêmios Jabuti da Câmara Brasileira do Livro, nos anos de 1990, 1993 (dois prêmios), 1997 e 2002.

 

Fonte: Guia dos Curiosos


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