Após passar muito tempo sonhando em encontrar um amor, seu desejo virou realidade. Tudo aconteceu rapidamente e, um mês depois, já estão vivendo juntos. E aí surge a questão: será que o relacionamento vai durar alguns meses, anos ou décadas? Psicólogos afirmam que a longevidade de uma relação amorosa depende muitas vezes de nós mesmos. E que a receita da separação costuma ser mais ou menos parecida em todos os casos que não deram certo.

É impossível ser feliz no amor tentando ser outra pessoa. Por algum motivo, quando nos apaixonamos, esquecemos totalmente desta regra, passando a nos adaptar à outra pessoa. Queremos, afinal, a aprovação e a admiração do ser amado. Mas quem nos ama, o faz apesar dos nossos defeitos. Quer atrair mesmo sua alma gêmea? Seja você mesmo! Só sendo você, com todos os defeitos e peculiaridades, há mais chances de viver uma relação longa e feliz.

Este é o oposto do primeiro ponto: nos aceitamos como somos, mas queremos mudar nosso parceiro ou parceira. Levamos a pessoa aos nossos museus preferidos, damos livros inteligentes de presente, fazemos elogios em voz alta ao corpo atlético de modelos, dando a entender que se a pessoa mudasse algumas coisas na própria aparência, nós gostaríamos mais dela. Só as pessoas com autoestima muito baixa podem aguentar uma pressão dessas. Mas é realmente isso que você quer? Pare de impor suas regras. Crie um relacionamento a partir do ponto de vista dos adultos. Todos temos defeitos, mas temos também qualidades que devem ser valorizadas.

Depois de ler muitas histórias românticas, muitas pessoas solteiras acham que, quando encontrarem sua alma gêmea, seus dias de rotina vão virar uma eterna festa. Logo, quando surge a primeira dificuldade, aparece também a sensação de que é o começo do fim, que a relação não é adequada e que a outra pessoa não é “boa o suficiente”.

Num relacionamento, os períodos de felicidade são intercalados por aqueles de dificuldades. Não tenha medo. Os problemas escondem um grande poder, pois podem levar a relação a um nível totalmente novo.

É impossível construir uma relação quando insistimos em repetir conclusões tiradas no passado. É uma questão de processos internos: ressentimentos, reclamações não externalizadas, a convicção de que nenhum homem ou nenhuma mulher “presta”, medo de ser traído a qualquer momento. Cada pequena discussão é refletida no relacionamento atual, enfraquecendo-o aos poucos.

O que faz com que duas pessoas se sintam realmente íntimas? Sinceridade e honestidade! Isso não quer dizer que você deve sobrecarregar o outro com todo e qualquer pensamento que passa por sua mente. Conte aquilo que mais lhe interessa, pergunte sua opinião. Se há algo na comportamento do seu parceiro ou parceira que te desagrada, fale sobre isso abertamente e sem reprovações. Pessoas adultas de verdade, que se amam e se respeitam, podem compartilhar qualquer coisa com o outro, sem ter medo de ser mal interpretadas ou de virar motivos para brincadeiras.

Fonte: Incrivel Club