Ao todo, 133 palavras resumem o título do príncipe Philip. Nesse emaranhado de títulos, as designações nobres mais conhecidas são duque, conde, barão e cavaleiro real. Mas o apelido mais alto, e talvez mais óbvio, está continuamente ausente: rei.
Se você assistiu ao seriado The Crown, ou leu sobre os monarcas britânicos, provavelmente, está ciente de que as mulheres, que se casam com reis, são chamadas de rainhas. O exemplo mais recente que temos foi da rainha Elizabeth II. Mas tudo mudou após a morte do Rei George VI, em 1952.
Elizabeth, a filha mais velha, foi automaticamente coroada por uma questão hierárquica, como a única regente. Passando assim, a ser chamada de rainha. Com isso, o termo técnico, e correto, para designar o príncipe Philip, seria consorte. Consorte, no caso, é a palavra que define o título por meio de casamento. Ou seja, o cônjuge de um rei ou rainha no poder.
Na realeza britânica, a esposa de um rei é chamada de rainha consorte, mas o marido de uma rainha é chamado de príncipe consorte ou de rei consorte. Por que, então, o príncipe Philip não se tornou rei Philip (ou rei consorte), após a coroação de sua esposa?
Justificativa
Segundo o Reader’s Digest, a lei parlamentar não considera o gênero na determinação da linha de sucessão. Ou seja, a lei existe para favorecer a designação dos títulos. De acordo com as leis do Reino Unido, só monarcas homens concedem seu título para as esposas. Nesse caso, a mulher do rei vira rainha também. Ou seja, Kate Middleton será chamada de “rainha da Inglaterra”, caso William assuma o trono.
É por isso, que Meghan Markle se tornou a duquesa de Sussex, quando o príncipe Harry foi nomeado duque de Sussex. Em contrapartida, essa regra é diferente quando se trata das herdeiras reais. Se uma princesa assume o trono, apenas ela recebe a designação. O motivo? Simples, para evitar que a linhagem real passe para a família do marido.
Os maridos, por isso, não combinam automaticamente com os títulos de suas esposas, especialmente quando se tratam dos monarcas reinantes. A rainha ainda pode ser um título simbólico, mas o termo rei consorte apenas descreve um monarca reinante.
O príncipe Philip também recebeu os títulos de duque de Edimburgo, conde de Merioneth e barão Greenwich, ao se casar com a rainha em 1947. Ele não foi coroado durante a cerimônia de coroação da esposa em 1953. No entanto, em 1957, Elizabeth concebeu para o marido uma nova patente e fez dele, um príncipe oficial do Reino Unido.
Em outras palavras, é um vestígio de um sistema de governo historicamente patriarcal, que costumava valorizar filhos, em vez de filhas.
Quem é o príncipe Philip?
Philip, Duque de Edimburgo, nasceu Príncipe Philip da Grécia e Dinamarca, mas foi nomeado Philip Mountbatten, para poder ser o marido de Sua Majestade, a Rainha Elizabeth II.
Nascido na ilha grega de Corfu, em 10 de junho de 1921, seu pai era o príncipe André, irmão mais novo do rei Constantino da Grécia, e sua mãe, a princesa Alice de Battenberg. Hoje, com 96 anos, é perfeitamente normal que queira se distanciar da vida pública.
Juntos há mais de 60 anos, o Príncipe e a Rainha consolidaram uma família grande e aparentemente feliz, com 4 filhos – Charles, Anne, Andrew e Edward – os dois sempre foram vistos juntos, em quase todas as aparições reais.
Fonte: Fatos Desconhecidos
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