Sabemos que antigamente as mulheres não tinham voz ativa e sofriam muito preconceito, mas nessa época que o sexo frágil não tinha direito algum Olympe, também conhecida como Marie Gouze (seu nome verdadeiro), se destacou. Não estamos falando do início de 1900, mas sim de 1700. Olympe nasceu na França no dia 7 de maio de 1748, se tornou uma feminista, revoluncionária, escritora e historiadora jornalista. É autora de várias peças de teatro francês.

 

Seus escritos feministas ganharam muita audiência na época e sua obra “Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã” desafiou a conduta injusta da autoridade masculina. Infelizmente Marie teve uma morte rápida e trágica, aos 45 anos foi executada por causa dos seus escritos e de suas atitudes feministas.

 

Vida e obras

 

Mesmo com uma vida curta Marie fez história, ela se casou bem jovem e ficou viúva 5 anos depois, teve apenas um filho, Pierre. Depois da morte do marido mudou para Paris e adotou o pseudônimo de Olympe des Gouges, em 1784 começou a escrever ensaios e manifestos, ela começou também a trabalhar em ações sociais.

 

Suas ideias eram bem avançadas no tempo, ela defendia o direito ao divórcio e apoiava as relações sexuais fora do casamento, suas obras era bem feministas. No ano de 1791 ela entrou no Cercle Social, uma associação que lutava pela igualdade dos direitos políticos e legais das mulheres, foi nessa época que Marie disse sua famosa frase: “A mulher tem o direito de subir ao cadafalso; ela deve igualmente ter o direito de subir à Tribuna”.

 

Quando à Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão foi divulgada, Olympe escreveu A Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã e continuou escrevendo sobre os direitos na mulher. Sua última obra a peça: Les trois urnes, ou le salut de la Patrie, par un voyageur aérien foi a causa da sua prisão e morte. A peça falava sobre um plebiscito para escolher uma das três formas de governo: Governo federalista, República indivisível e Monarquia Constitucional. Os jacobinos não toleraram e mandaram Olympe para guilhotina.

 

Talvez você nunca tinha ouvido falar dessa mulher, mas ela foi muito importante em sua época e questionou várias questões que realmente estavam erradas, mas infelizmente, como dissemos, ela estava muito a frente do seu tempo e acabou morrendo por causa dos seus pensamentos feministas. Mas até hoje Olympe é lembrada, principalmente pelas mulheres que até hoje lutam pelos direitos iguais entre homens e mulheres.

 

Em 2004 uma praça de Paris ganhou o nome de Olympe, na inauguração foi feita uma homenagem e um trecho da Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã foi lido.

 

Fonte: Curioso Mundo


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