1. Uma bateria de escola de samba costuma ter cerca de 300 ritmistas – como são chamados seus integrantes. Eles desfilam e tocam enfileirados e têm de andar de maneira uniforme para não desalinhar a formação.
2. Todos os ritmistas ficam de olho no mestre, que fica lá na frente. Dependendo da escola de samba, ele pode usar um apito para ajudar no controle do ritmo. Seus gestos indicam quando começar ou parar de tocar, além de quando executar os breques – também chamados de paradinhas.
3. As paradinhas surgiram no final da década de 1950 com o mestre André, que dirigia a bateria da escola carioca Mocidade Independente de Padre Miguel.
4. Os instrumentos da bateria não podem ter nenhuma logomarca além da de seus fabricantes. Mesmo assim, esse símbolo, no carnaval de São Paulo, não pode ser maior que 20 centímetros de comprimento por 8 centímetros de largura.
5. Durante o desfile, a bateria é guiada pela rainha e pelo mestre até o recuo da avenida. O ritmo tem de ser mantido durante a manobra. Depois da passagem de outras alas, os ritmistas voltam à pista.
6. Não é obrigatório que a bateria entre no recuo, mas as escolas costumam executar a manobra para garantir a harmonia do desfile.
7. A rainha da bateria tem como função ajudar o mestre a guiar os ritmistas, animando a ala de percussão e não deixando o ritmo cair.
8. Existem controvérsias quanto à primeira apresentação de uma rainha de bateria. Algumas versões afirmam que a primeiríssima foi Adele Fátima, que, na década de 1980, desfilava à frente da bateria da Mocidade Independente de Padre Miguel. Entretanto, a primeira a ser batizada como “rainha” foi Monique Evans, também na Mocidade, em 1985.
9. Todas as baterias possuem um nome. A do Salgueiro, por exemplo, é chamada de “Furiosa”, bem como a do Camisa Verde e Branco em São Paulo. A da Grande Rio é a “Invocada”. A da Mocidade Independente, “Não Existe Mais Quente”.
10. A bateria de uma escola de samba é formada basicamente por 13 instrumentos de percussão: surdo de primeira marcação, surdo de segunda marcação, surdo de terceira marcação, repique, repinique, caixa de guerra (ou tarol), tamborim, pandeiro, cuíca, reco-reco, agogô, chocalho e apito.
Fonte: Guia dos Curiosos
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