1. A intensidade da pimenta é medida pela escala Scoville. Desenvolvida pelo químico norte-americano Wilbur Scoville, a escala baseia-se em um teste organoléptico, ou seja, é medida a partir de vários sentidos.
2. No teste, pimentas puras misturadas a uma solução de açúcar e água eram provadas por voluntários em quantidades decrescentes, até que se alcançasse um ponto em que a pimenta já não fosse sentida.
3. Como foi desenvolvida a partir de critérios subjetivos (os sentidos humanos), a Escala Scoville é considerada imprecisa por alguns estudiosos.
4. A escala varia de 0 (nenhuma ardência) a 15 milhões (capsaicina pura). Os sprays de pimenta usados como forma de defesa pessoal vão de 2 a 5 milhões na escala.
5. A capsaicina é o composto químico responsável pela sensação de “ardência” causada pela pimenta. Ela irrita as mucosas do nariz e dos dutos lacrimais, causando coriza e lacrimejamento. O composto também tem efeito dilatador, o que provoca o avermelhamento da face.
6. A capsaicina é insolúvel em água. Por isso, a sensação de ardência não é aliviada com a ingestão do líquido.
7. O iogurte ou o leite, no entanto, são capazes de abrandar o efeito da pimenta. O motivo é que eles possuem uma proteína chamada caseína, capaz de absorver a capsaicina da pimenta.
8. Apreciadora de pimentas desde criança, Anandita Dutta Tamuly tentou entrar para o Livro dos Recordes ao comer 51 pimentas Naga Jolokia, em abril de 2009.
9. Apesar de, como tempero, se apresentar em diversas cores e formatos, a pimenta vem de uma única planta. A cor depende do grau de maturação do fruto da pimenteira.
10. A pimenteira é uma planta nativa da Índia. Lá, as pimentas são usadas na cozinha há cerca de 2000 anos.
Fonte: Guia dos Curiosos
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