O espaço possui um tamanho incalculável e muitas coisas curiosas que ainda nem sequer foram descobertas. Em contrapartida, muitos fatos sobre ele são desconhecidos somente pelos terráqueos menos atualizados.
Então, nada melhor do que se informar um pouco sobre o assunto! Confira algumas coisas bem interessantes sobre a imensidão em que habitamos:
1 – A nuvem Himiko
Se há qualquer objeto que pode nos mostrar as origens de uma galáxia primordial, é a nuvem Himiko, o objeto de maior massa já encontrado do início do universo, que remonta a apenas 800 milhões de anos após o Big Bang. A nuvem surpreende cientistas por seu tamanho cerca de metade da nossa Via Láctea. Himiko pertence ao que é conhecida como a “época da reionização”, ou o período de cerca de 200 milhões a um bilhão de anos após o Big Bang, e é o primeiro vislumbre que os cientistas conseguiram obter do início da formação de galáxias.
2 – A maior corrente elétrica do universo
Apenas alguns anos atrás, os cientistas se depararam com uma corrente elétrica de proporções cósmicas: 10-18 ampères, ou cerca de um trilhão de raios. A corrente provavelmente se origina a partir de um enorme buraco negro no centro da galáxia, que tem um núcleo que é supostamente um “enorme jato cósmico”. Aparentemente, o enorme campo magnético do buraco negro lhe permite acionar esta corrente através de gás e poeira a uma distância de mais de 150 mil anos-luz de distância.
3 – O maior reservatório de água do universo
A doze bilhões de anos-luz de distância, o maior reservatório de água do universo reside no coração de um quasar. Contendo 140 trilhões de vezes a quantidade de água nos oceanos da Terra, e encontrada perto do buraco negro colossal no centro do quasar, a água, infelizmente, se manifesta na forma de uma enorme nuvem de gás de várias centenas de anos-luz de diâmetro (nossos sonhos de um escorregador galáctico enorme de água foram destruídos). Este buraco negro, com 20 bilhões de vezes o tamanho do nosso sol, expele constantemente enormes quantidades de energia equivalentes ao que seria produzido por 1.000 trilhões de sóis.
4 – LQG, o Gigante do Universo
Nossa galáxia, a Via Láctea, tem “apenas” cem mil anos-luz de diâmetro. Pense nisso por um momento: se acontecer alguma coisa do outro lado da galáxia, leva cem mil anos para que a luz atinja a extremidade oposta da Via Láctea. Isso significa que, se vemos agora um evento que ocorreu no outro extremo da nossa galáxia, ele realmente ocorreu quando a espécie humana estava apenas começando a se formar. Para entender o tamanho de LQG, pegue esse período de tempo e o multiplique por quarenta mil – isso mesmo, ele tem quatro bilhões de anos-luz de diâmetro. O grupo de setenta e quatro quasares realmente quebra as regras da astrofísica padrão, já que o tamanho máximo de qualquer estrutura cósmica deve ser de apenas 1,2 bilhões de anos-luz. Os cientistas não têm absolutamente nenhuma ideia de como essa enorme estrutura se formou, uma vez que até então só tinham conhecimento de outros grupos com talvez centenas de milhões de anos-luz de diâmetro.
5 – O planeta diamante
Não se anime com a possibilidade de conseguir pedras preciosas por lá, pois a temperatura média da superfície é de 2.150 graus Celsius. O planeta possui o dobro do raio da Terra, mas sua massa é oito vezes superior. Ele orbita sua estrela numa velocidade tão alta que um ano dura apenas 18 horas.
6 – Um planeta de gelo quente
Parece piada, mas não é. O Gliese 436b possui gelo quente por toda sua superfície e isso só é possível porque a gravidade do planeta é tão poderosa que comprime todo o vapor de água na atmosfera e o concentra em estado sólido, formando uma camada espessa de gelo sobre toda a superfície. Porém, a temperatura ultrapassa 450 graus Celsius.
7 – Framboesas espaciais e rum
Pelos últimos anos, cientistas têm estudado uma nuvem de poeira localizada no centro da nossa galáxia. Chamada de Sagittarius B2, ela é conhecida por ser composta de bilhões de litros de álcool flutuando dentro dela, bem como moléculas de metanoato de etila. Por conta disso, é supostamente possível sentir cheiro de rum e gosto de framboesa, por conta do flavorizante usado comumente pelos terráqueos.
8 – Sistema Castor
É conhecida como a segunda estrela mais brilhante da constelação de Gemini. Isso ocorre porque o sistema é composto de seis estrelas, todas ligadas entre si por conta da gravidade. Essas seis estrelas, juntas, produzem 52,4 vezes mais luminosidade que o sol.
9 – O Gliese 581 c
Trata-se de um planeta extrassolar, localizado a 20,5 anos-luz da Terra (aproximadamente 180 trilhões de quilômetros). Esse planeta aparenta ser semelhante à Terra e possuir água em estado líquido. Porém, o planeta pode estar sempre com a face virada para a estrela que orbita, fazendo com que parte de seu território viva em noite e temperaturas muito baixas, enquanto a outra recebe luz constante e alcança temperaturas altíssimas. Apesar disso, em meio a esses dois extremos existe uma pequena parte onde a vida poderia teoricamente existir. Viver em Gliese 581 c teria seus desafios. A estrela que ele orbita é uma anã vermelha, o que significa que ele está no final da menor frequência de nosso espectro visível, banhando o céu inteiro de Gliese 581 c com uma cor vermelha. Outro efeito colateral é o fato de plantas fotossintetizantes terem que se adaptar ao constante bombardeamento de radiação infravermelha, adquirindo uma cor negra. Missão complicada viver nesse lugar, não?
10 – Estrelas hipervelozes
Todos sabem que estrelas cadentes são somente meteoros entrando na atmosfera, certo? Mas o que muita gente não sabe é que existem estrelas que realmente se movem em uma velocidade cem vezes superior a velocidade de uma estrela comum.
Fonte: Tudo Interessante
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