Além das medalhas e prêmios, estas mulheres quebraram recordes e se tornaram referências no esporte

 

Seja em quadra, no gramado, no mar ou na piscina, diversas atletas brasileiras se destacaram e deixaram sua marca no esporte mundial. Fizemos uma seleção com 11, das mais diferentes modalidades, para você saber um pouco mais sobre essas mulheres que não deixaram as barreiras, muitas vezes impostas no esporte, impedirem que elas brilhassem. Confira abaixo:

 

Maria Esther Bueno

 

Maria Esther Bueno é o maior destaque do tênis feminino brasileiro. Durante sua carreira, ganhou mais de 589 títulos internacionais. Entre eles, 19 em campeonatos do Grand Slam (os quatro eventos anuais mais importantes do tênis): sete em simples, 11 em duplas e um em duplas mistas. Aos 19 anos, chegou ao número 1 do ranking mundial.

 

A atleta cravou seu nome no Guinness, livro dos recordes, depois de vencer uma partida em apenas 19 minutos contra a americana Carole Caldwell Graebner, em 1964. Maria Esther Bueno se aposentou em 1977 e entrou para o Hall da Fama do Tênis no ano seguinte – além dela, Gustavo Kuerten é o único brasileiro a receber essa honraria.

 

Aída dos Santos

 

Aída dos Santos foi a primeira mulher brasileira a participar de uma final olímpica. Nascida em 1937, foi campeã estadual, brasileira, sul-americana e pan-americana de salto em altura.

 

A carioca também foi a única representante do atletismo nacional e a única mulher da delegação do Brasil nos Jogos de Tóquio, em 1964, alcançando o quarto lugar, mesmo sem apoio técnico ou uniforme – ela precisou adaptar um traje de outra competição.

 

Amanda Nunes

 

Amanda Nunes foi a primeira mulher a conquistar dois cinturões do Ultimate Fighting Championship (UFC): peso-galo e peso-pena.

 

Daiane dos Santos

 

Daiane dos Santos nasceu em 1983, em Porto Alegre, e se tornou um dos maiores nomes do esporte no país. Foi a primeira ginasta brasileira, entre homens e mulheres, a levar uma medalha de ouro no Mundial, realizado em Anaheim, EUA, em 2003.

 

Ela também tem mais duas medalhas de prata e três de bronze conquistadas em Jogos Pan-Americanos de suas apresentações em solo, salto e equipe. A atleta tem um movimento da ginástica em sua homenagem: o duplo twist carpado.

 

Hortência

 

Hortência Fátima Marcari é a maior pontuadora da história da Seleção Brasileira de Basquete, com 3.160 pontos marcados em 127 partidas oficiais, uma média de 24,9 pontos por partida. Ela disputou cinco mundiais e participou diretamente da conquista do ouro no Mundial de 1994 e da medalha de prata nas Olimpíadas de 1996. Em 2005, entrou para o Hall da Fama da modalidade, sendo a primeira brasileira a receber tal honra, ao lado de nomes como Michael Jordan, Larry Bird e Magic Johnson.

 

Jaqueline Silva e Sandra Pires

 

A dupla de vôlei de praia fez história ao ganhar a primeira medalha de ouro do Brasil na história dos Jogos Olímpicos, em 1996, em Atlanta. Jaqueline já havia participado de duas Olimpíadas no vôlei de quadra, em Moscou (1980) e Los Angeles (1984), quando foi eleita a melhor levantadora. Já Sandra era jogadora de vôlei de praia desde os 17 anos.

 

Maria Lenk

 

Maria Lenk foi a primeira mulher sul-americana a participar de uma Olimpíada. Em 1932, com apenas 17 anos, a nadadora não chegou ao pódio, mas marcou a história do esporte nacional. Ela foi única mulher do país a entrar para o Hall da Fama da natação, da Federação Internacional de Natação.

 

A atleta morreu aos 92 anos, em 2007, depois de passar mal enquanto realizava seu treino matinal na piscina. Meses depois, foi homenageada com a inauguração do Parque Aquático Municipal Maria Lenk, no Rio de Janeiro.

 

Marta

 

Eleita a melhor jogadora do mundo seis vezes pela Fifa, ela é a maior artilheira das Copas do Mundo de Futebol Feminino, com a marca de 17 gols, e a maior artilheira da história da Seleção Brasileira, com 117 gols – superando Pelé, que fez 95 gols.

 

Maya Gabeira

 

A carioca Maya Gabeira entrou para o Guinness ao ser a primeira mulher a surfar uma onda ilimitada (que não tem uma extensão definida), que media cerca de 20 metros. Isso ocorreu depois que a atleta sofreu um grave acidente no mesmo lugar (Nazaré, Portugal) em 2013, quando foi resgatada inconsciente do mar.

 

Fonte: Guia do Estudante.


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