Embora distante 545 quilômetros de Recife, o arquipélago de Fernando de Noronha é considerado parte do território do estado de Pernambuco.
A capital brasileira mais próxima do arquipélago é Natal, no Rio Grande do Norte. São 360 quilômetros separando ambos.
O primeiro europeu a descrever o território de Fernando de Noronha foi o explorador de origem italiana Américo Vespúcio (por sinal, o mesmo que deu nome ao Novo Continente).
Fernando de Noronha foi assim batizado em referência ao fidalgo Fernão de Loronha, financiador da segunda expedição portuguesa à costa brasileira.
O arquipélago foi chamado de Pavônia durante a ocupação holandesa e Isle Delphine na época da dominação francesa.
A ocupação definitiva pelos portugueseses ocorreu somente em 1 737, mais de dois séculos após o descobrimento do arquipélago. A Fortaleza de Nossa Senhora dos Remédios, uma fortificação contra novas invasões estrangeiras foi construída nessa época. Detalhe: uma vez que o arquipélago era utilizado como colônia penal, os primeiros habitantes foram em grande parte presidiários.
Quase toda a vegetação original das ilhas de Fernando de Noronha foi destruída ainda durante a ocupação portuguesa, restando poucos resquícios aqui e ali.
Nem todos sabem, mas Fernando de Noronha foi visitada pelo naturalista Charles Darwin durante sua passagem pela América do Sul, em 1 832. Ele pesquisou e coletou amostras do ecossistema local.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Fernando de Noronha foi transformado em Território Federal. Ele foi administrado pelos militares até 1 988, quando passou a fazer parte do estado de Pernambuco.
Ainda durante a Segunda Guerra, foi utilizado como base pelas forças brasileiras e norte-americanas que combatiam na Europa e África.
A vegetação é constituída de espécies típicas do agreste nordestino, além de mangues. Entre as espécies animais predonimam aves marinhas como a viuvinha e o trinta-réis. Fernando de Noronha abriga uma das maiores colônias reprodutivas de aves marinhas do continente.
A entrada de visitantes é rigorosamente controlada. Eles devem pagar uma taxa de proteção ambiental para viajar para lá. Dependendo da praia a ser visitada, até o uso de protetor solar é controlado.
Todos os produtos consumidos nas ilhas – de itens de higiene pessoal a hortifrutis – são importados do continente. Isso torna o custo de vida alto para os seus quase 3 mil moradores permanentes.
O meio de transporte mais comum na principal ilha é o bugue. Eles podem ser vistos em quase todos os lugares. Para mantê-los circulando, os moradores pagam a gasolina mais cara do país.
A segunda menor rodovia do Brasil, com apenas 7 quilômetros de extensão é a noronhense BR-363.
As mulheres grávidas são obrigadas a deixar o arquipélago no sétimo mês de gravidez para que tenham o bebê no continente. Detalhe: somente os filhos de nativos podem ser considerados cidadão noronhenses.
Com 1 840 metros de extensão, a pista do aeroporto é maior do que a do carioca Santos Dumont. Ela pode receber voos de aviões de grande porte sem maiores problemas.
Em 2 001, a UNESCO reconheceu Fernando de Noronha como SÍTIO DO PATRIMÔNIO MUNDIAL NATURAL.
Fonte: Mais Que Curiosidades
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