“As Meninas Superpoderosas” marcou gerações e é um desenho que deve ser visto não só por crianças, mas também por adultos, por trazer mensagens muito importantes em episódios leves, como defender o empoderamento feminino e união entre as mulheres.

“As Meninas Superpoderosas”: motivos para ver

1. Toda a representatividade do desenho

Além de ser o desenho mais respeitoso em relação à diversidade de gênero, ele também nunca pecou pela representatividade. Agora, para somar, as “As Meninas Superpoderosas” ganharam uma nova integrante, em um telefilme do Cartoon Network. Estrelinha, a nova “Powerpuff Girl” é negra e tem a voz da cantora sul-africana Toya Delazy.

2. Personagens fora dos padrões

Na série, vários personagens tinham a ideia de que se travestir de Florzinha (a menina ruiva) poderia ser uma boa estratégia. Aparentemente, os habitantes da cidade de Townsville nem sequer se incomodavam em ver mulheres em portes masculinos, com grandes pernas, barbas e pelos espalhados pelo corpo. Aliás, o professor Utônio foi diversas vezes visto usando maquiagem e todo montado como uma Drag Queen. Se você não se lembra, o professor costumava viver vestido de mulher para imitar a Lindinha.

3. Vilões

A perigosa Sedusa é uma das vilãs mais sedutoras de “As Meninas Super Poderosas” e uma lutadora feroz, mestre dos disfarces. A Mulher Fatal, outro personagem impressionante, teve sérios problemas com a indústria machista dos super-heróis. E Ele, o próprio diabo, era um personagem gênio autêntico. Por sinal, presumivelmente, era um homem, porém tinha uma voz ambiguamente andrógina, vivia pulando para cima e para baixo em seu vestido de balé e super bem maquiado. Ele era fabuloso.

 

Outro grupo de personagens criados pela série, os Meninos Desordeiros (Durão, Explosão e Fortão) eram uma versão masculina e maligna das protagonistas. Tirando o fato de que os meninos tinham a missão de acabar com “As Meninas Super Poderosas”, com uma educação nada tradicional: eles tinham dois pais (Macaco Loco e Ele) e não tinham problema com isso.

4. Mulheres mais poderosas que homens

Na série, os homens são apresentados como o sexo mais fraco. E as meninas se aproveitavam disso, ao descobrir que eles estavam obcecados demais por sua própria masculinidade para cuidar dos assuntos mais importantes. “Cada vez que sua masculinidade está ameaçada, eles diminuem de tamanho”, foi uma das máximas de Florzinha.

Quando os Meninos Desordeiros faziam algo que parecia “afeminado”, como se ferir, eles literalmente encolhiam de tamanho, o que era realmente uma metáfora muito irônica. No final dos episódios, os homens precisavam das meninas superpoderosas para praticamente qualquer coisa, até para tarefas diárias, como abrir a porta do banheiro, alcançar papel higiênico ou o controle remoto.

Fonte: Vix

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