Permanecendo com os impressionantes 97% de aprovação, A Viagem de Chihiro foi o filme de anime melhor avaliado no Rotten Tomatoes desde sua estreia, uma posição que foi mantida por incríveis dezesseis anos. Isso porque seu posto foi tomado por Your Name (ou Kimi no na wa. em japonês), longa dirigido por Makoto Shinkai que estreou no Japão em agosto de 2016 e nos Estados Unidos e Canadá em abril de 2017 e que – até o momento – está com cabulosos 98% de aprovação no site. Isso faz de Your Nameo filme de anime melhor avaliado em toda a história. Um feito e tanto!
A história acompanha a vida de Taki, um adolescente que vive em Tóquio e Mitsuha, uma garota que mora no interior do país. Duas pessoas diferentes e desconhecidas, que trocam de corpo de vez em quando ao dormirem. A causa e o motivo permanecem um mistério são alguns dos pontos que guiam a narrativa. O filme é uma graça e, caso você ainda não tenha visto, selecionamos a seguir alguns motivos para você não perder essa beleza!
1 – Ficção, drama, romance e muito mais
Basicamente, Your Name é um filme sobre a troca de corpos entre dois adolescentes. A trama básica de animes do gênero drama, costuma girar em torno de duas pessoas que estão destinadas a se conhecerem, esta não é diferente. No entanto, Makoto Shinkai a faz de um jeito extremamente sensível e singular, envolvendo não apenas mais gêneros na história como também usa seu filme para explorar a estranha transição entre a adolescência e a vida adulta.
2 – Sem medo da tecnologia
O filme é sobre duas pessoas que, de alguma forma, estão destinadas a se encontrarem e, para contar essa história, ele não tem medo de usar a tecnologia a favor. Uma das formas que Mitsuha e Taki usam para manter contato é o celular. Quando no corpo no garoto, ela cria um diário em seu celular para orientá-lo sobre boas maneiras. Acaba que essa vira uma forma prática e divertida de comunicação, até porque, quem não curte um emoji?!
3 – Cenários e locações
Your Name tem lindas cenas. Por um lado temos a agitada, cheia e corriqueira Tókio, onde pessoas andam com rapidez pelas ruas e não têm tempo para olhar para os lados. Mesmo assim, o filme ainda consegue retirar um certo charme de toda esse cenário caótico. Do outro, há a encantadora Itomori, uma pequena cidade no interior do país onde vive Mitsuha. O lugar fica as margens de um enorme lago e tem as típicas características de uma cidadezinha, todos se conhecem e sabem tudo que acontece por ali. As locações de Itomori são lindas e nos fazem lembrar do clássico O Serviço de Entregas da Kiki, outro clássico de Hayao Miyazaki.
4 – Uma história imprevisível
Como dito anteriormente, o filme possui uma premissa bastante básica. Contudo, o mais fascinante é como ele consegue nos surpreender ao desenrolar da narrativa. Primeiro que a troca de corpos não acontece da forma como estamos acostumados a ver em outros longas. Depois, a reviravolta que a projeção apresenta é bem impressionante, algo que facilmente pode pegar muitas pessoas de surpresa. Até mesmo no final, quando – teoricamente – sabemos o que irá acontecer, a história consegue nos dar uma última rasteira.
5 – O valor da amizade
Podemos dizer, com o risco de parecer piegas demais, que uma das coisas mais bonitas que existe na relação humana é o amor. Este nobre sentimento não é fácil de encontrar, mas quando aparece, vale ser vivido e admirado. Ele existe em vários lugares e dentro da amizade é um deles. Mitsuha e Taki são duas pessoas que têm uma sorte enorme em ter amigos leais. Mesmo agindo de forma estranha e se envolvendo em vários problemas, seus amigos nunca saem de seus lados. Eles podem duvidar e até achar que estão doidos, mas não vão a lugar algum. E no final das contas, eles estão lá para o que eles precisarem, mesmo que isso signifique entrar na enrascada com eles!
Já conhecia o filme? O que achou da produção? Acredita que A Viagem de Chihirorealmente merece ser desbancada por ela? Caso nunca tenha ouvido falar, pretende assistir? Não deixe de compartilhar sua opinião com a gente!
Confira o trailer do filme, legendado em inglês.
Fonte: Fatos Desconhecidos
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