“Água, Terra, Fogo, Ar. Há muito tempo as nações viviam em paz e harmonia, e ai, isso mudou quando a Nação do Fogo atacou. Só o Avatar domina os quatro elementos e pode impedi-los, mas quando o mundo mais precisa dele, ele desaparece…. Cem anos se passaram e meu irmão descobrimos o novo Avatar, um garoto dominador de ar. Embora sua habilidade com o ar seja ótima, ele tem muito o que aprender antes que possa dizer “Eu sou o Aang!”. Mas eu acredito que o Aang possa salvar o mundo.” Sentiu a nostalgia? Avatar – A Lenda de Aang foi exibido entre2003 e 2005 mostrando as aventuras de Aang para dominar os quatro elementos e impedir as intenções malignas da Nação do Fogo.
O sucesso dessa animação da Nickelodeon foi tão grande que algum tempo depois foi lançada a sua sequência A Lenda de Korra, mostrando uma garota de 16 anos que é a reencarnação de Aang. Essa animação é igualmente ótima e trouxe a tona temas importantes como a visibilidade LGBT, mas em alguns aspectos a obra original permanece mais interessante. Confira alguns motivos que tornam A Lenda de Aang melhor que a de Korra.
1 – A construção do mundo
O modo como o mundo de Avatar – A lenda de Aang foi criado é incrível: ao separar os continentes em quatro nações, cada uma seu conhecimento de dobra de um elemento, foi possível conhecer a cultura de cada um dos povos, seus modos de vida e organização e conflitos durante as viagens do grupo. Apesar de A Lenda de Korra revisitar alguns desses espaços e acrescentar outros, como Cidade República e o Mundo Espiritual, a saga falha um pouco no quesito viagens, deixando Aang se destacar no quesito exploração do mundo.
2 – Romance
Um dos erros mais graves em A Lenda de Korra foi ter confirmado o casal Korra eAsami apenas na última cena, por sorte nos quadrinhos que deram sequência a animação pudemos ver um pouco mais do relacionamento das duas. O relacionamento da protagonista com Mako também deixou muito a desejar parecendo forçado em alguns momentos. Por outro lado, Katara e Aang tiveram um desenvolvimento muito bom desde que se conheceram, até criarem intimidade, nutrirem sentimentos a mais um pelo outro e começarem a demonstrar preocupação até o momento que ficaram juntos de fato.
3 – Desenvolvimento da mitologia
Em A Lenda de Aang fomos apresentados a uma mitologia muito bem desenvolvida: quem é o avatar, o ciclo de reencarnação e poder absorver conhecimento de suas vidas passadas. O ensinamento da dobra de fogo pelos dragões, da de terra pelas toupeiras-texugo, do ar pelos bisões e da água pela lua. Durante a evolução de Aang foi mostrada toda a questão de abrir os sete chakras. Esse processo, por exemplo, não foi abordado durante a aventura de Korra. Toda a questão do Mundo Espiritual abria muito espaço para a mitologia da franquia continuar a ser expandida, mas a chance não foi aproveitada como poderia.
4 – Vilões
Korra apresentou um vilão por temporada mostrando personagens que poderiam ser melhor desenvolvidos com mais tempo como Amon, Zaheer e até mesmo Unalaq. Kuvira, apesar de promissora, ficou um pouco bem sem graça no fim da história. Por outro lado, Aang se aprofundou em seus vilões durante os três arcos da saga. Azula é o melhor exemplo: em flashbacks vimos o quanto a garota se esforçava na dobra de fogo para conseguir aprovação de sua família, e até mesmo suas amigas mais próximas Mai eTy Lee permaneceram ao seu lado por medo. A instabilidade mental dessa vilã foi mostrada desde cedo até atingir seu ápice no clímax da animação.
5 – Arco de Redenção
Do mesmo jeito que foi possível se aprofundar nos vilões, também foi possível reescrever a história de um personagem. Zuko é apresentado inicialmente como o vilão responsável por caçar o Avatar, mas durante sua trajetória ele precisa aprender com seus erros, repensar suas posições e na parte mais cativante de sua história entender que sua dobra de fogo não é sobre destruição e sim sobre energia e vida.
Você gosta da franquia Avatar? Qual sua aventura favorita Aang ou Korra? E por que você acha que ela se sobressai? Deixe sua opinião nos comentários.
Fonte: Fatos Desconhecidos
Obs: As informações acima são de total responsabilidade da Fonte declarada. Não foram produzidas pelo Instituto Pinheiro, e estão publicadas apenas para o conhecimento do público. Não nos responsabilizamos pelo mau uso das informações aqui contidas.