O célebre escritor espanhol Miguel de Cervantes morreu em 22 de abril de 1616, aos 68 anos — vividos intensamente, aliás. Não só pelo número de obras que ele produziu, entre ficções, poemas, contos e peças teatrais: sua vida foi um verdadeiro carrossel de emoções.

 

1. Expulso do país?

 

Em 1569, Cervantes deixou a Espanha por motivos não muito claros: há quem diga que ele se feriu em combate, mas outros argumentam que ele teria ferido um rapaz e, como punição, foi obrigado a sair do país. Fato é que eles escolheu a Itália para viver.

 

2. Feridas de guerra

 

Em 1570, ele se alistou como soldado da infantaria espanhola baseada em Nápoles. No ano seguinte, durante um combate contra invasões turcas, foi atingido com dois tiros no peito e um na mão esquerda — prejudicada pelo resto de sua vida.

 

3. Sequestrado por piratas

 

Foi só no ano de 1575 que ele pôde retornar à Espanha. No entanto, no trajeto a caminho de sua terra natal, sua embarcação foi atacada por piratas. Cervantes e seu irmão, Rodrigo, foram levados para a cidade de Argel, capital da Argélia, onde foram escravizados.

 

4. Cinco anos para a liberdade

 

Levou cinco anos até que a família do espanhol pagasse por seu resgate. Após passar dois anos em Portugal, ele voltou para a Espanha em 1583, onde começou a construir uma vida estável e a consolidar a carreira como escritor, produzindo suas obras com apoio de mecenas.

5. Dom Quixote em duas partes

 

Em 1605, publicou a primeira parte de seu livro mais célebre, Dom Quixote. A obra conta as aventuras de Dom Quixote de La Mancha, um fidalgo cavaleiro medieval, ao lado de seu cavalo Rocinante e de seu fiel amigo e escudeiro, Sancho Pança. A segunda parte foi lançada em 1615 e, desde então, ganhou o mundo.

 

6. Reconhecimento mundial

 

Dom Quixote virou peça de teatro, filme, pintura e até música. Em 2002, foi eleita a maior obra de ficção da literatura mundial pelo Instituto Nobel. Pudera! As aventuras (e desventuras) de Cervantes explicam a origem do melhor romance de todos os tempos.

 

Fonte: Revista Galileu

 


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