Estima-se que o mercado ilegal de órgãos atualmente seja o segundo crime mais lucrativo que existe. Perdendo apenas para o mercado de armas de fogo. De todos os transplantes renais que acontecem mundo afora, cerca de 5% e 10% acontecem por intermédio do comércio ilegal de órgãos. Segundo dados da OMS, países como a Índia, China, Paquistão e as Filipinas são muito procurados por comerciantes e pessoas ligadas ao tráfico de órgãos.
Confira!
1 – No Irã, sistema possibilita a comercialização de rins
Apesar de ser um tema bastante polêmico, no Irã, desde 1988 um programa possibilita que pessoas possam vender seus rins. A pessoa que necessita do rim é encaminhada para a Associação de Pacientes de Diálise e Transplantes onde um doador compatível será localizado.
O doador recebe cobertura plena de saúde por até um ano e descontos no plano de saúde quando usado em hospitais públicos nos anos seguintes. O valor recebido pelo doador gira em torno de 4,5 mil dólares.
2 – Mercado negro milionário
Segundo dados da OMS – Organização Mundial de Saúde, cerca de 5% dos órgãos transplantados no mundo são provenientes do mercado negro. Segundo dados da Polícia Federal, esse tipo de negócio gera lucros para os envolvidos estimados entre 7 milhões a 12 milhões de dólares a cada ano. E, segundo a Global Finance Integrity, esses números só tendem a aumentar.
3 – Os rins são os órgãos mais procurados
Segundo Sean Fitzpatrick, diretor de relações externas do Banco de ?”rgãos de New England, nos EUA, devido a complexidade exigida para a retirada de outros órgãos e pela “facilidade” na extração e implantação dos rins, este é um dos órgãos mais comercializados no mercado negro. Na Índia, Filipinas e Paquistão esse mercado continua a prosperar e segundo a OMS, todos os anos cerca de 2 mil pessoas vendem seus rins para o mercado ilegal.
4 – Na China, prisioneiros condenados à morte “doam” seus órgãos
Apesar do número de execuções chinesas ser um completo mistério, sabe-se que os órgãos desses prisioneiros são retirados e vendidos a outros cidadãos chineses ou para estrangeiros que possuem bons recursos financeiros. Somente em 2005, cerca de 12 mil rins e 900 fígados foram extraídos de prisioneiros. Todo o procedimento é realizado sem o consentimento dos familiares.
5 – Os órgãos são utilizados para diversas finalidades
Quando pensamos em vendas e tráfico de órgãos, imaginamos que alguém irá receber este órgão para dar continuidade a sua vida. No entanto, o mercado ilegal abastece outras “necessidades” de compradores. Cientistas e pesquisadores antiéticos que desejam realizar experimentos ilícitos realizam até mesmo a compra de partes intimas para trabalhos de magia negra. Esse é um exemplo de compradores destes órgãos.
6 – O perfil do doador e dos compradores
Em geral, o doador é homem, entre 28 e 30 anos, com renda anual de cerca de 480 dólares. Já os compradores, na maioria dos casos, são homens entre 48 e 50 anos, com renda anual de cerca de 53 mil dólares. No entanto, a compra destes órgãos não garante que eles irão de fato servir para um transplante, por exemplo. E caso, o transplante seja realizado, ainda há possibilidades de rejeição e de falha.
7 – As condições sanitárias
Além da compra ilegal, as pessoas que receberão esses órgãos não saberão exatamente em que condições eles foram extraídos ou que se encontram. Além de que o órgão transplantado possa ser uma forma de contrair infecções como HIV, Hepatites, entre outras doenças.
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Fonte: Fatos Desconhecidos
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