Dr. House — Thomas Bolte

O médico Thomas Bolte, apelidado de “o verdadeiro House”, também é bastante excêntrico. Nesta foto, ele corre para atender um paciente, e cruza no meio dos carros… a bordo de patins in-line.

Os criadores da série House se interessaram pela história do nova yorquino Bolte, que curou o dono de um cliente que sofria há nada menos que 40 anos de enxaqueca. O paciente já tinha ido a muitos médicos que receitavam uma quantidade enorme de remédios para dor de cabeça. Foi o doutor Bolte que percebeu que o paciente não suportava comer…gema de ovo. Ele estudou os resultados dos exames e entendeu que há 40 anos o paciente sofria de intoxicação por metais pesados. Após o tratamento, o cliente nunca mais sentiu enxaqueca. Este não é o único caso. O talento e a inteligência de Thomas Bolte foram fundamentais para que muitos outros casos fossem resolvidos. Ele é chamado de ’médico detetive’.

Os criadores da série se inspiraram em casos práticos de Bolte e em sua conduta excêntrica, mas o médico não gostou muito da série. “Sim, temos alguma semelhança, mas eu não gosto da maneira como o personagem faz os diagnósticos”. Obviamente que, independente disso, a sua carreira deu uma boa melhorada após a série.

Dorian Gray — poeta John Gray

O poeta inglês John Gray, com quem Oscar Wilde esteve no final dos anos 80 do século XIX, se transformou no protótipo de Dorian Gray. Por ser um poeta decadente, sofisticado, inteligente, belo e ambicioso, John serviu de inspiração para que o escritor criasse o jovem e bonito personagem Dorian Gray. Após a publicação do livro, muitos começaram a chamar John pelo nome do personagem. Por incrível que pareça, 30 anos depois John Gray abandonou o estilo de vida boêmio e se transformou em um sacerdote católico.

Sherlock Holmes — o professor Joseph Bell

Sherlock Holmes tem muitas coisas em comum com Joseph Bell, professor da Universidade de Edimburgo (Escócia), com quem Conan Doyle trabalhava como assistente em um hospital. O escritor sempre se lembrava de seu professor, que tinha uma mente afiada e uma intuição espantosa. Bell era alto, magro, brusco e fumava cachimbo.

Ele conseguia adivinhar a profissão e a personalidade de seus pacientes, e sempre dizia a seus alunos que eles tinham que usar a dedução. Ele levava à classe pessoas desconhecidas e pedia aos estudantes que adivinhassem quem eram e de onde vinham. Um dia, Bell levou à aula uma pessoa com um chapéu. Ninguém conseguiu responder as perguntas de Bell e ele explicou que, como a pessoa tinha se esquecido de tirar o chapéu, era provável que tinha servido muito tempo no exército, onde é normal estar sempre com chapéu. Como a pessoa tinha sintomas de febre, típica das Índias Orientais, provavelmente tinha chegado de Barbados. É elementar, não?

James Bond — o ’Ás dos espiões’ Sidney Reilly

Há muitas teorias sobre quem serviu de inspiração para James Bond, talvez não tenha sido apenas uma pessoa. Muitos dizem que ele se parece muito ao ’Ás dos espiões’, Sidney Reilly, um russo empregado pela Scotland Yard, a polícia de Londres.

Muito inteligente, dominava 7 idiomas, gostava de política, sabia manipular as pessoas e era muito mulherengo. Reilly nunca fracassou em uma operação e era famoso por conseguir encontrar uma saída para quase qualquer problema. Ele praticamente se transformava em diferentes pessoas.

Peter Pan — Michael Davis

Para escrever o maravilhoso livro sobre Peter Pan, o escritor J. M. Barrie se inspirou nos filhos da família Davies. O escritor conhecia os Davies há muito tempo, era amigos dos 5 filhos — mas foi precisamente o quarto filho, Michael, uma criança brilhante, como todos diziam, a verdadeira inspiração para Peter Pan. O escritor deu ao personagem traços da personalidade do garoto, como coragem e muita sensibilidade. A escultura de Peter Pan nos jardins de Kensington tem o rosto de Michael. Um lindo filme que conta esta história se chama Em Busca da Terra do Nunca, com Kate Winslet e Johnny Depp.

Christopher Robin — Christopher Robin Milne

Christopher Robin, dos livros do Ursinho Pooh (ou Puff), de Alan Milne, é filho do escritor e tinha o mesmo nome do personagem. Durante sua infância, ele não tinha uma boa relação com os pais. Sua mãe só se preocupava com ela mesma e seu pai estava sempre escrevendo, o que fazia com que o filho ficasse muito tempo com a babá. O brinquedo favorito do garoto era um ursinho que ele ganhara de seu pai. Obviamente, trata-se do melhor amigo de Robin, Winnie Pooh. Vale mencionar que Robin Mine não ficou satisfeito com a história. Em um trabalho autobiográfico, ele disse que: “Pareceu para mim que meu pai chegou onde estava subindo nos meus ombros de criança e que ele atirou meu bom nome na lama, me deixando nada a não ser fama oca”.

“O Lobo de Wall Street” — o corretor da bolsa Jordan Belfort

Na foto, vemos Jordan Belfort, e é a sua biografia que é apresentada no filme com Leonardo DiCaprio dirigido por Martin Scorcese. Uma vida cheia de altos e baixos. Primeiro, ele se dedicou a uma bonita e luxuosa vida. Quase dois anos depois, foi preso por fraude no mercado de valores. Após ser liberado, Belfort descobriu outra forma de agir: escreveu 2 livros sobre sua vida e começou a dar palestras motivacionais. As principais regras para o sucesso, segundo ele, eram: para que as pessoas acreditem em você, mostre confiança, e mostre que você já alcançou muito sucesso, só assim o sucesso virá.

Fonte: Incrivel Club