Por mais que a Fox seja criticada pela forma como ela desenvolve as suas produções, a empresa foi a percursora da febre de super-heróis em 2001, com o primeiro filme de X-Men. Desde então, criaram uma franquia gigantesca com personagens populares, como Wolverine, Mística, Magneto e muito mais. Mas durante essa caminhada, houveram muitos erros na transição das páginas dos quadrinhos, para as telas de cinema.
Ainda que alguns desses filmes sejam excelentes, ainda existem algumas mudanças que realmente não precisariam ser feitas. Veja quais são esses erros que a Fox continua cometendo nos filmes de X-Men:
1 – Uma linha do tempo inconsistente
A ideia de apresentar diferentes períodos de tempo dos nossos personagens favoritos é interessante – o problema é a continuidade. Simplificando, as mentes por trás dos longas de X-Men não seguiram suas próprias regras ao criar este universo, deixando buracos bastante significativos na linha do tempo. Um bom exemplo é a relação de Xavier e Magneto. Em X-Men 3: O Confronto Final, eles parecem ser amigos mesmo depois dos quarenta. Contudo, foi revelado que eles terminaram a amizade ainda jovens durante a Crise dos Mísseis de Cuba em X-Men: Primeira Classe.
2 – O significado da morte
A morte, nos quadrinhos de X-Men, serviu de catalisadora para muitas histórias. Veja como o Massacre foi criado, ou como a dinâmica da equipe foi abalada quando o Professor X morreu. Bom, você pode argumentar que a maioria desses personagens acabou voltando, não é mesmo? Mas não tem como negar que esses eventos tiveram um impacto maior no material original. Nos filmes, a morte é bem diferente. Quando o professor X morreu em X-Men 3: O Confronto Final, ele já estava de volta no final do filme. Quando Jean Gray morreu, ela foi trazida de volta em X-Men: Dias de um Futuro Esquecido. Wolverine morreu em Wolverine: Imortal, mas ele não permaneceu morto por muito tempo. Tá aí, não há tensão ou emoção nos filmes porque sabemos que de alguma forma, esses personagens acabam voltando (Logan sendo a exceção (até agora)).
3 – A supersaturação do Wolverine
Temos que admitir que o Wolverine é um dos personagens mais legais de X-Men. Quem leu os quadrinhos, entretanto, sabe que várias histórias foram excelentes sem ele. Aparentemente, a Fox não progrediu com essas histórias, pois o Wolverine de Hugh Jackman foi muito popular nos primeiros momentos. E a culpa não é da empresa, afinal, não se mexe no que está dando certo. Mas eles decidiram bancar toda a franquia sobre ele. Os únicos filmes em que ele não foi o personagem principal foram X-Men: Primeira Classe e X-Men: Apocalipse (e, mesmo assim, ele fez uma aparição). É claro que Wolverine foi um grande personagem nos quadrinhos, mas ele não era o protagonista em quase todas as histórias… Apesar de sua supersaturação, um ponto que a Fox acertou em cheio sobre o personagem, foi o filme Logan.
4 – Não tem uma direção clara
Desde o primeiro filme do X-Men, a Fox parece não ter uma direção clara sobre a franquia. A primeira tentativa de spin-off foi tão ruim que eles descartaram completamente a ideia. Então eles decidiram fazer uma trilogia baseada em eventos passados. Depois de X-Men: Apocalipse, temos Deadpool, que tem pouco a ver com o resto dos X-Men. Agora, a Fox está avançando com X-Men: Fênix Negrae X-Men: Novos Mutantes. Embora algumas dessas produções pareçam emocionantes, é inegável uma falta de direção sobre os rumos que a franquia deve tomar.
5 – A mudança do Dentes-de-Sabre
Nos quadrinhos, o Dentes-de-Sabre pode ser considerado como um Wolverine sem compasso moral. Ele abraçou completamente o seu lado animal, e chegou a matar a esposa de Logan – os dois tiveram uma rivalidade amarga desde então. Entretanto, o rumo do personagem nos filmes da Fox foi completamente mal pensado. Enquanto ele era, mais ou menos, apenas mais um membro da Irmandade de Mutantantes do Mal em X-Men, foi revelado em X-Men: Origens – Wolverine, que ele é o irmão mais velho do Logan. Com essa mudança drástica do personagem, parece que o Dentes-de-Sabre do passado e do presente são duas pessoas completamente diferentes.
6 – O tom dos filmes
Os quadrinhos de X-Men abordam diversos assuntos, desde crises políticas, liberdade, tensão, traição, e vários outros tópicos. Por outro lado, não podemos dizer o mesmo dos filmes. A Fox tenta fazer os longas de X-Men culturalmente importantes, mas de forma diferente. Em vez de avançar com histórias relevantes, a maior parte dos filmes parecem mais uma grande novela. Há um excesso de drama, e as apostas não são tão importantes.
7 – A saga da Fênix Negra
X-Men 3: O Confronto Final teve uma história bastante preenchida. Infelizmente, ao abordar a saga da Fênix Negra, a adaptação do filme não teve a essência mostrada nos quadrinhos. O ritmo é bagunçado, a ação é fraca, e foi colocada em uma subtrama envolvendo a relação entre Xavier e Magneto – e essa é apenas a ponta do iceberg. A Fox dará uma segunda tentativa com X-Men: Fênix Negra. Será que vai dar certo?
8 – Não utilizar todos os personagens
X-Men é carregado de personagens poderosos e únicos que têm histórias que são uma mina de ouro. Então esses personagens foram aproveitados, certo? Errado. Não vemos personagens como Vulcano e Fantomex nas telinhas de cinema. Por outro lado, insistem em capitalizar a popularidade de Wolverine de Hugh Jackman (assim como Xavier e Magneto), dessa forma, muitos dos personagens foram deixados para trás.
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Fonte: Fatos Desconhecidos
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