Estes fatos reais inspiraram alguns filmes de terror de sucesso. Obviamente, este post contém spoilers e imagens perturbadoras.
1. “Invocação do Mal” versus a bruxa Bathsheba e a família Perron
O filme: Os Perron se mudam para uma antiga fazenda com suas cinco filhas. Eles encontram a entrada de um porão que está trancada e a partir daí ocorre uma série de atividades paranormais. As portas abrem e fecham sozinhas e eles ouvem palmas aleatórias. Uma das crianças começa a ter episódios de sonambulismo e bate a cabeça contra um guarda-roupa antigo e a filha mais velha é atacada pelo espírito de uma mulher idosa. Os Perron procuram os investigadores paranormais Ed e Lorraine Warren, que descobrem que um espírito se conectou à família e que o lar precisa de um exorcismo. Os Warren acham que a casa pertenceu a Bathsheba, uma mulher acusada de ser bruxa. Ela foi pega sacrificando sua filha de um ano de idade e falou de seu amor por Satanás antes de se enforcar em uma árvore à beira do lago. Muitos assassinatos e suicídios ocorreram depois na propriedade. Eles montam vários equipamentos para flagrar a atividade paranormal e, assim, obter evidências e aprovação da igreja para que um exorcismo possa ser feito. Durante esse período, Lorraine Warren enfrenta todos os espíritos das pessoas que Bathsheba possuía e descobre que ela está tentando possuir a mãe Perron para matar seus filhos. O exorcismo falha e a mãe fica possuída. Ela tenta matar suas filhas, mas Lorraine consegue livrá-la da influência de Bathsheba. Os Warren colocam a caixa de música dos Perron em sua sala de objetos possuídos.
A história real: Andrea Perron, uma das filhas da família Perron, afirma que “Invocação do Mal” é “reflete corretamente o caos e o perigo que eles enfrentaram na fazenda”. Bathsheba foi uma pessoa real que viveu nos anos 1800. Não há evidências de que ela era de fato uma bruxa, mas sua filha morreu sob os seus cuidados. Relatórios disseram que a morte foi atribuída a uma agulha de costura que foi encontrada atravessando o crânio da criança. As pessoas na época acreditaram que isso foi feito como um sacrifício ao diabo, como o filme sugere. O tribunal decidiu que ela era inocente, embora a população ainda acreditasse que ela era uma bruxa. Mas, ao contrário do filme, ela simplesmente morreu de velhice. A família Perron ligou a atividade paranormal a Bathsheba por meio dos Warren. A mãe da família Perron relatou um momento em que sentiu uma dor na perna e, quando deu um olhada no local, notou que o sangue jorrava de um círculo na perna. Sua filha escreveu um livro no qual descreve a ferida como um “círculo perfeitamente concêntrico… como se uma grande agulha de costura tivesse empalado sua pele”. Os Warren, então, contaram aos Perron a história de Bathsheba e a morte de sua filha e, a partir daí, eles passaram a acreditar que o espírito era de fato Bathsheba. Também no livro, uma das filhas da família Perron observa que houve vários casos de suicídio, morte por causas naturais, estupro e até assassinato na propriedade da fazenda ao longo dos anos. No entanto, a mãe da família Perron nunca tentou matar suas filhas.
A principal diferença: A mãe da família Perron não tentou matar suas filhas.
2. “A Invocação do Mal 2” versus o Poltergeist de Enfield
O filme: Na Inglaterra, Peggy Hodgson e seus filhos vivenciam uma série de atividades paranormais, começando com Janet, uma das quatro crianças da família, sonâmbula e com terrores noturnos. No início, os episódios com Peggy não recebem tanta atenção, mas todos logo começam a testemunhar essas atividades, como móveis se mexendo e até mesmo Janet levitando. A família descobre que o ex-proprietário da casa, Bill Wilkins, morreu na casa e ele possui Janet, assumindo seu corpo e falando com uma voz rouca. Os Warren se envolvem e descobrem que na verdade um espírito demoníaco, Valek, estava por sua vez possuindo Bill. Os Warren conseguem expulsar Valek de volta ao inferno e o filme termina com eles de volta aos Estados Unidos, colocando a caixa de música infantil em sua sala de objetos assombrados.
A história real: Também na Inglaterra, a família Hodgson acreditava que eles eram de fato assombrados por um espírito. Um homem chamado Bill morreu de hemorragia cerebral na poltrona do andar de baixo e há gravações em vídeo do que se acredita ser Janet possuída falando com uma voz grave como “Bill”. Assim como no filme, havia batidas inexplicáveis de dentro das paredes, a família alegou que viu objetos se movendo e uma policial anotou em seu relatório que viu uma cadeira se mover na frente dela, sem que houvesse “fios escondidos” fazendo isso. Existem imagens de Janet “levitando” e o investigador Maurice Grosse afirmou que ela foi da posição “horizontal para a vertical em um sexto de segundo”. No entanto, as imagens mostram Janet em uma posição que sugere que ela está simplesmente pulando da cama. O papel que os Warren desempenharam no caso foi muito menor do que o retratado no filme: eles eram simplesmente investigadores paranormais que visitaram a família durante os eventos paranormais.
A principal diferença: Os Hodgson alegaram ver apenas um espírito e os Warren realmente tiveram um papel muito menor.
3. “O Exorcista” versus o exorcismo de Roland Doe
O filme: “O Exorcista” segue a história de Regan, uma garota de 12 anos que reclama que sua cama está tremendo sozinha. Uma série de eventos estranhos acontecem e Regan admite que brinca com um tabuleiro ouija. Ela urina na frente dos convidados da festa que sua mãe está dando e sua cama levita naquela mesma noite. Ela passa por exames médicos para garantir que nada está errado com ela. Regan começa a se mover para cima e para baixo em sua cama, falando com uma voz demoníaca e depois é pega se masturbando com um crucifixo. A mobília começa a se mover sozinha e a cabeça dela gira completamente. Quando os sacerdotes vêm para exorcizá-la, descobrem que ela está coberta de lesões e amarrada à cama. Regan projeta vômitos, fala em uma língua estranha (que acaba sendo o inglês invertido) e as palavras “me ajudem” aparecem em seu corpo em forma de cicatrizes. Durante o exorcismo, um padre despacha o espírito para o seu próprio corpo e comete suicídio para expulsá-lo. Regan não se lembra de nada.
A história real: Em 1949, foi dito que um menino de 13 anos de idade, conhecido pelo público como Roland Doe, estava possuído e, consequentemente, um exorcismo foi realizado. Dizem que ele era bem próximo da sua tia espiritualista, que lhe ensinou a usar um tabuleiro ouija. Após a morte da tia em 1949, Roland usou o tabuleiro para tentar contatar sua tia, que é quando a suposta atividade paranormal teria começado. A família aparentemente começou a ouvir sons, ver móveis e itens religiosos se movendo, coisas levitando e arranhões começaram a aparecer no corpo de Roland. A família pediu que a criança fosse exorcizada, e houve 30 tentativas de exorcismo ao longo de dois meses. Semelhante ao filme, Roland supostamente falava com uma “voz demoníaca”, às vezes em latim, e cuspia nas pessoas que tentavam ajudá-lo. Sua cama também parecia tremer e as palavras (“mal” e “inferno”) teriam aparecido em seu corpo. Após a série de exorcismos, Roland nunca mais sofreu possessão, cresceu e teve uma vida normal. Ninguém conhece sua verdadeira identidade.
A principal diferença: O sexo da criança, o número de exorcismos e mortes e a falta do vômito projetado na vida real.
O filme: Cinco amigos são apanhados em uma situação confusa após o suicídio de um caroneiro em sua van. O grupo enfrenta vários assassinatos nas mãos do assassino Leatherface, que usa uma motosserra e usa o rosto de suas vítimas para encobrir suas deformidades. Eles buscam a ajuda do xerife e de algumas outras pessoas, mas depois descobrem que todos estão ligados ao Leatherface, tornando aparentemente impossível escapar. Leatherface leva muitas de suas vítimas para o seu porão, pendurando-as em ganchos como em um matadouro. Apenas um dos cinco amigos consegue escapar e quando a polícia vai investigar o crime, eles são “atacados”. O filme termina com a informação de que “a cena do crime não foi devidamente protegida pela Polícia do Condado de Travis. Dois oficiais de investigação foram fatalmente feridos naquele dia. Esta é a única imagem conhecida de Thomas Hewitt, o homem que eles chamam de Leatherface. O caso hoje ainda permanece aberto”.
A história real: “O Massacre da Serra Elétrica” é vagamente baseado no assassino de Wisconsin, Ed Gein, que esteve ativo de 1954 a 1957 e teve apenas duas vítimas conhecidas. Como Leatherface, Gein realmente usou o couro cabeludo e o rosto de suas vítimas e até coletes mamários (folhas de pele dos seios e da vagina). Gein não usou uma motosserra para matar suas vítimas, ele usou uma arma de fogo. Mas uma vítima foi encontrada pendurada, estripada e decapitada, o que é um pouco semelhante ao filme. Quando os policiais revistaram a casa de Gein, encontraram muitos restos humanos que haviam sido transformados em objetos para a casa, como utensílios para comer (coberturas para tigelas), objetos de decoração (abajures de pele humana) e até itens de moda (cintos feitos de mamilos humanos). Gein admitiu desenterrar túmulos de mulheres que o faziam lembrar de sua mãe para criar esses itens. Nenhum policial foi ferido durante as investigações de Gein, o caso foi encerrado e ele foi preso e enviado para uma clínica psiquiátrica, onde morreu mais tarde.
A principal diferença: O uso de uma motosserra e o número de vítimas. Bem, chamar o filme de “O assassinato a tiros de apenas duas pessoas em Wisconsin” simplesmente não tem o mesmo efeito que o título original.
5. “Annabelle” versus a Annabelle real
O filme: Um homem chamado John dá uma boneca para sua esposa grávida, Mia. Uma noite, eles têm uma discussão com seus vizinhos, Annabelle Higgins e seu marido, que revelam ser membros de um culto demoníaco chamado Os Discípulos do Carneiro. Eles acreditam na invocação de demônios que estão em busca de almas. Durante a discussão, Mia é esfaqueada e Annabelle se mata. Uma gota do sangue dela cai no olho da boneca e aparentemente faz com que ela seja possuída. Mia pede a seu marido para se desfazer da boneca, pois ela suspeita que a boneca está ligada às estranhas ocorrências que acontecem ao seu redor. Após uma série de eventos ainda mais inexplicáveis, Mia dá à luz uma menina saudável, chamada Lea. O casal muda-se para um novo apartamento e, quando Mia desfaz a mudança, percebe que a boneca, agora apelidada de Annabelle, está de volta. Mia começa a ter visões de garotinhas e de símbolos e decide consultar um detetive. Ela também faz algumas pesquisas profundas com a ajuda de Evelyn, dona de uma livraria. Assim, descobre que a presença que a vem assombrando quer a alma de sua filha. No apartamento, sem a presença de John, Mia fica de saco cheio do espírito e decide se sacrificar no lugar de sua filha. Ela agarra Annabelle e se prepara para pular da janela. Evelyn impede Mia de pular, em vez disso, decide se sacrificar, poupando a vida de Mia e de sua filha. O filme termina dizendo que Annabelle está no museu de Ed e Lorraine Warren e que é benzido duas vezes por mês.
A história real: Annabelle na vida real era apenas uma boneca Raggedy Ann e foi um presente de uma mãe para sua filha, e não um presente de um marido para sua esposa. Os donos não tinham vínculos com os cultos satânicos e nunca tentaram se desfazer da boneca, então ela nunca reapareceu magicamente como no filme. No entanto, eles afirmam que a boneca mudava-se para diferentes posições e cômodos da casa por conta própria. O que parecia ser sangue foi encontrado na cabeça e no peito da boneca e os donos chamaram um médium. Uma sessão foi realizada e o médium disse que o espírito ligado ao boneco era o de Annabelle Higgins, que havia morrido aos 7 anos de idade e cujo corpo foi supostamente encontrado no local do apartamento da família. Os Warren mais tarde se envolveram e contradisseram isso, dizendo que a menina havia morrido em um acidente de moto do lado de fora do prédio. Antes de a boneca ser entregue aos Warren, ela aparentemente atacou um amigo dos seus donos, estrangulando-o até que ele desmaiasse e outra vez dando-lhe arranhões semelhantes a garras, que cicatrizaram em dois dias. Os Warren contam que mensagens como “nos ajudem” com escrita infantil apareciam em papéis de pergaminho ao redor da casa dos proprietários e afirmam que Annabelle tirou a vida de uma pessoa: um jovem que visitou o museu anos depois e que sofreu um acidente fatal de moto depois de insultar a boneca.
A principal diferença: A boneca nunca foi realmente possuída em busca de uma alma e ninguém se sacrificou. Além disso, honestamente é meio difícil ser assustado por uma boneca que é feita de algodão e que é responsável por alguns arranhões.
O filme: O filme é centrado em David, que ganha novas vizinhas quando Megan e sua irmã mais nova, Susan, se mudam para morar com sua tia Ruth e seus três filhos depois que dos pais morrerem em um acidente de carro. Enquanto tia Ruth é considerada legal e sua casa é o ponto de encontro do bairro, a vida de Megan não é nada legal. Os garotos começam a fazer cócegas e apalpar Megan e tia Ruth pune Susan por isso. Megan relata o ocorrido para a polícia e Ruth então a tranca no porão, amarrada e pendurada. Ela coloca Megan sobre uma pilha de livros e remove um livro de cada vez para que Megan confesse algo que não fez. A tia Ruth deixa um dos garotos cortar a roupa de Megan e a deixa pendurada ali durante a noite. David então dá uma faca a ela e deixa o porão desbloqueado para que ela possa escapar, mas Megan é pega ao tentar levar também Susan para fora dali. Como resultado, Megan fica sujeita a um tratamento ainda pior. Ela fica amarrada a uma caixa de metal enquanto alguém a estupra. Alguém então sugere que eles a cortem e Ruth grava uma mensagem em sua barriga com um grampo de cabelo quente e afiado. Depois disso, eles fazem uma circuncisão feminina nela. David é punido por tentar ajudar Megan e fica amarrado também, junto com Susan. Ele começa um fogo para escapar e um policial os salva, mas infelizmente Megan morre devido aos ferimentos.
A história real: O filme é bastante próximo do assassinato de Sylvia Likens. Como o filme, Sylvia e sua irmã, Jenny, foram dadas a uma família com crianças para serem cuidadas. No entanto, elas não eram órfãos, mas filhas de um casal que havia se divorciado e o pai não podia cuidar delas. A verdadeira Ruth era uma mulher chamada Gertrude Baniszewksi, que tinha sete filhos e cobrava US$ 20 por semana para cuidar das crianças Likens. Ela não tinha nenhuma relação de parentesco com as garotas. A tortura começou porque o pai esqueceu de pagar o valor semanal combinado a tempo. Elas foram espancadas com uma pá e todas as outras crianças foram encorajadas a maltratar Sylvia. Como no filme, Gertrude usou um objeto de metal quente para gravar uma mensagem na barriga de Sylvia, “sou uma prostituta e me orgulho disso.” Gertrude também trancou Sylvia por dias e a fez passar fome. Ela também colocou uma garrafa de vidro de Coca Cola na vagina de Sylvia. Toda essa tortura fez com que Sylvia morresse de hemorragia interna, choque e desnutrição. Gertrude foi presa, mas acabou sendo solta e não se arrependeu de suas ações afirmando que “Sylvia precisava aprender uma lição”. Na vida real, o personagem de David não existiu e ninguém ajudou Sylvia antes de ela morrer.
A principal diferença: Ruth não era realmente tia de Meg na vida real e ninguém a ajudou antes de morrer.
O filme: O viajante australiano, Ben, e os turistas britânicos, Liz e Kristy, ficam presos na Cratera Wolf Creek quando seu carro quebra. O morador da região, Mick, os encontra e lhes oferece um lugar para ficar, dizendo que ele vai consertar o carro deles pela manhã. Liz acorda e se vê amarrada no galpão, mas se liberta e encontra Kristy amarrada no celeiro. As garotas conseguem escapar, mas Mick as segue. Elas criam algo para desviar a atenção de Mick e Liz retorna para a casa dele, onde ele tem uma garagem cheia de carros. Ela tenta tirar um carro da garagem, sem perceber que Mick está logo atrás dela e ele, então, a mata. Depois de esperar um pouco, Kristy sinaliza para um carro na estrada, mas Mick atira nela e no velho que está oferecendo ajuda. Enquanto isso, Ben fica o tempo todo pregado na parede. Ele consegue se libertar e desmaia na estrada, onde alguns turistas o encontram e o levam para o hospital. O filme termina com Ben nos funerais das meninas e a informação de que seus corpos nunca foram encontrados. Ben foi questionado por meses sobre o que aconteceu com suas amigas.
A história real: Wolf Creek é um local real onde existe uma cratera, conforme descrito no filme. No entanto, os assassinatos em que o filme se baseia não ocorreram na Austrália Ocidental, mas sim na Floresta Estadual de Belanglo, em New South Wales. O assassino que inspirou o personagem de Mick é o “assassino de mochileiros”, Ivan Milat. Ele assassinou cinco turistas e dois australianos, cujos corpos foram jogados na floresta. Suas vítimas geralmente eram baleadas, esfaqueadas e/ou decapitadas, assim como no filme. Acredita-se também que Milat passou um tempo com suas vítimas, especificamente em seu acampamento, como o filme mostra. Foi preso quando um homem que escapou acabou identificando ele. Atualmente ele cumpre sete sentenças consecutivas de prisão perpétua.
A principal diferença: Na vida real, o assassino foi pego e terminou seu reinado de terror. E a garagem cheia de carros das vítimas e os dispositivos de crucificação/tortura são apenas invenções do filme.
O filme: A advogada Erin é designada para defender o padre Richard Moore, acusado de atos de negligência durante o exorcismo de Emily Rose, que culminou com a morte da menina. A equipe médica afirma que Emily sofria de epilepsia e psicose, o que fornece razões para seu comportamento anormal. Em um flashback, Emily é atraída pelo cheiro de queimado às 3 da manhã e vê as portas abrindo e fechando sozinhas. Ela também vê itens em seu quarto se movendo por conta própria e é atacada por uma presença que a sufoca e aparentemente a possui. Seus pais acreditam que ela está possuída e pedem um exorcismo. A advogada começa a experimentar os mesmos sintomas perturbadores e o padre avisa que ela está sujeita à mesma possessão porque está tentando expor os espíritos. Um médico que esteve presente durante o exorcismo se apresenta com um áudio da noite. Este áudio revela que durante o exorcismo, a água sagrada começou a evaporar quando bateu nas paredes e que Emily falou em línguas. Ela então se livrou das cordas que a seguravam na cama e correu para o celeiro, onde havia ventos fortes e gritos demoníacos. O espírito que a possuía revelou que eles eram seis espíritos individuais e não apenas um. Padre Moore explica ao tribunal que Emily recusou mais exorcismos e se recusou a tomar seus medicamentos, simplesmente aceitando seu destino. Padre Moore é considerado culpado, mas recebe uma sentença de tempo cumprida.
A história real: O filme é baseado na série de exorcismos que ocorreram em Anneliese Michel. Ela nasceu em uma família extremamente católica na Alemanha e aos 16 anos começou a experimentar convulsões que foram diagnosticadas como epilepsia, como aconteceu com Emily Rose no filme. Ela tinha visões enquanto orava, ouvia vozes malignas e começou a reagir mal a qualquer coisa religiosa mostrada a ela. Ela também começou a exalar um cheiro ruim e após ser levada a muitos padres, que aconselharam que ela fosse levada a um médico, um deles disse que ela precisava de um exorcismo, sendo logo realizado. Todo o tratamento médico foi interrompido em 1975 e os exorcismos foram o único tratamento que ela recebeu. Em menos de um ano, mais de 67 exorcismos foram realizados nela com sua aprovação. Semelhante ao filme, Anneliese alegava que estava possuída por muitos espíritos (Annaliese alegava que eram eles Judas, Nero, Hitler, Caim, Lúcifer e outros mais). Ela também falou em línguas. Acreditando que isso iria enfraquecer os espíritos, ela parou de comer e acabou morrendo de desidratação e desnutrição aos 23 anos, pesando apenas 30 quilos quando morreu. Seu pai, sua mãe e os dois padres que realizaram os exorcismos foram acusados de homicídio negligente, como o padre no filme. No filme algumas gravações de voz do exorcismo foram reproduzidas no tribunal e, na vida real, 42 dos 67 exorcismos foram gravados e usados no julgamento.
A principal diferença: O filme deveria ter sido os “67 Exorcismos de Emily Rose” ou os “Oito Anos de possessão de Emily Rose”.
A história real: uma das crianças da família Lutz em 2005 disse ao “Inside Edition” que “a única coisa que [Hollywood] acertou é que a família se mudou para aquela casa e depois se mudou”. Em 1974, Ronald DeFeo matou seus pais e irmãos com um rifle enquanto dormiam, como o filme retrata verdadeiramente. Além disso, como o filme, Ronald DeFeo disse (no tribunal) que ele tinha ouvido vozes que lhe disseram para matar sua família. No entanto, em 2002 ele disse ao “Primetime Live” que fez isso porque seus pais abusavam dele e ele estava bêbado. Um sacerdote, o padre Ralph Pecoraro, supostamente abençoou a casa e sentiu algum tipo de presença. Ele disse que enquanto borrifava água benta, ouviu uma voz dirigida a ele dizer “saia” e sentiu um tapa na cara, apesar de ninguém estar lá. Mas, ao contrário do filme, nenhuma mosca o acertou. Não houve fantasmas, paredes sangrentas, câmaras secretas de tortura e nenhuma imagem de Ketcham. O pai da família Lutz nunca tentou matar seus entes queridos e não havia ninguém na família DeFeo chamada Jodie.
A principal diferença: A certeza é que a história da família DeFeo é verdadeira, mas basicamente não houve nada semelhante acontecendo com a família Lutz.
Fonte: BuzzFeed
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