1. Dirigir muito rápido
Em 1922, nos Estados Unidos, você podia ser mandado para um sanatório caso fosse pego dirigindo acima do limite de velocidade. O mais comum era a prisão, mas um juiz poderia determinar um teste de sanidade mental e, se você reprovasse, acabaria enfrentando uma instituição de tratamento para sua “loucura”. Caso isso acontecesse, você perderia definitivamente sua carteira de motorista. Essa solução radical poderia ser aplicada ainda hoje em dia?
2. Estudar demais
Quem é que nunca achou que ficou “louco” de tanto estudar? Em 1915, essa máxima foi levada ao pé da letra, quando duas irmãs de Chicago, nos EUA, foram internadas depois de uma maratona estudando as doutrinas da Ciência Cristã. Essa vertente religiosa existe até hoje e prega a cura pela fé, pela oração e pela homeopatia.
3. Ler de manhã
E parece que o ano de 1915 foi cheio de “loucuras” bizarras em Chicago: uma mulher chamada Alice Ostwald foi encaminhada a uma instituição de tratamento psiquiátrico depois de ser pega no “incrível crime” de estar lendo um livro às 5h da manhã! Ela estava praticando a “atrocidade” em uma esquina da cidade quando foi presa.
4. Ter um pai alcoólatra
Um artigo publicado em 1913 dizia que as crianças delinquentes eram frutos de lares em que o pai era bêbado e pobre. Por isso, recomendava que crianças fossem internadas para não crescerem iguais ao pai. Apesar disso, não existe nenhuma comprovação de que a prática bizarra tenha sido testada por algum juiz.
5. Ser pobre
Uma história de 1913 conta que uma mulher de 45 anos, que tinha passado a vida toda trabalhando como estenógrafa, acabou ficando desempregada e na pindaíba. Ao tentar conseguir ajuda em um grupo chamado United Charities, ela foi considerada insana e internada em um manicômio por 5 anos. Outro caso, de 1921, relata a jornada de uma mãe solteira, negra, que foi internada com o filho em um sanatório porque estava perambulando pela rua – tudo porque sua irmã também já estava em uma instituição para “loucos”.
6. Ser mulher e se vestir de homem
No início dos anos 1900, a transexualidade era considerada uma ofensa gigantesca – convenhamos, ainda hoje tem gente que pensa assim. Uma notícia de 1916, por exemplo, mostra o caso de uma mulher que foi internada em um manicômio por usar calças e trabalhar “igual a um homem”. A notícia nem afirma se ela era transgênero ou não, mas apenas o fato de se vestir fora do padrão foi considerado uma loucura na época.
7. Ter epilepsia
No passado, a epilepsia era confundida com possessão demoníaca. Por isso, eram comuns os relatos de doentes serem enviados a manicômios até mesmo por parentes próximos! Para piorar, como a epilepsia não tinha cura, algumas pessoas acabavam ficando a vida toda internadas em instituições para tratamento da mente.
8. Transar com homem que não quer compromisso
Um relatório de 1896 conta a história de uma mulher que era apaixonada por homens mais velhos. Quando ela encontrou um conhecido que topou apagar o seu fogo, ela tentou repetir outras vezes. Porém, o homem não queria nada sério e a acusou de insanidade – é claro que ele foi ouvido, e a mulher acabou sendo internada. Ela não ficou muito na instituição, já que estava grávida e a barriguinha começou a aparecer depois de alguns meses.
9. Não conseguir trabalhar durante muitas horas
De novo uma história maluca de 1915: era comum que trabalhadores tivessem jornadas de trabalho de até 10 horas diárias, por isso eles reivindicavam uma diminuição para 8 horas. Os patrões consideravam isso um ultraje, tanto que uma associação em prol dos empregadores sugeriu que quem não conseguisse trabalhar as horas estipuladas deveria passar por avaliações médicas e psicológicas, correndo o risco de ser internado em manicômios caso reprovasse.
Fonte: Mega Curioso
Obs: As informações acima são de total responsabilidade da Fonte declarada. Não foram produzidas pelo Instituto Pinheiro, e estão publicadas apenas para o conhecimento do público. Não nos responsabilizamos pelo mau uso das informações aqui contidas.