pipocap

  

1. O milho se transforma em pipoca porque os grãos de milho armazenam água na parte interna. Com o calor, essa água evapora, fazendo com que a casca do milho estoure e o grão se torne uma massa de amido e fibras — que é a pipoca.

 

2. A pipoca é feita a partir do milho para pipoca, que nasce em plantas menores e mais frágeis que as de milho comum. As espécies de milho são avaliadas por um critério chamado “capacidade de expansão”, que determina se servem ou não como milho para pipoca. A capacidade de expansão é a relação entre o volume de grãos e o volume de pipoca produzida depois de os grãos terem sido esquentados. Quanto maior a capacidade de expansão, mais grãos estouram e mais macia é a pipoca.

 

3. A origem exata da pipoca é desconhecida. O que se sabe é que, muito antes de Colombo descobrir a América, os índios do norte do continente já comiam pipoca. Eles começaram a fazê-lo com a espiga inteira colocada num espeto e levada ao fogo. Depois, passaram a jogar os grãos soltos diretamente em fogo baixo. Havia um terceiro método, mais sofisticado, que consistia em cozinhar o milho numa panela de barro cheia de areia quente.

 

4. Há cerca de 7.300 anos, o milho já era cultivado no Golfo do México. No Peru, foram encontrados grãos milenares, porém conservados o suficiente para serem consumidos ainda hoje.

 

5. Os índios astecas usavam a pipoca em diversas cerimônias. O navegador espanhol Bernardino de Sahagun conta em seus escritos que, em uma delas, as mulheres dançavam usando coroas feitas com o petisco. Eles também enfeitavam as estátuas de seus deuses, principalmente as de Tlaloc (deus da chuva e da fertilidade), com colares e outros ornamentos de pipoca.

 

6. Os astecas acreditavam que havia espíritos escondidos dentro da casca do milho. A transformação do milho em pipoca era considerada um fenômeno sobrenatural.

 

7. A palavra pipoca veio do tupi e quer dizer “milho rebentado”. Trata-se de uma contração de abati-pipoca, em que abati é justamente milho. Atualmente, planta-se um tipo especial de espiga para se produzir o petisco. Elas são menores do que as tradicionais. Uma xícara de pipoca preparada com manteiga ou óleo tem 155 calorias.

 

8. O petisco tornou-se muito popular nos Estados Unidos durante a Grande Depressão de 1929. Era uma das poucas delícias com preços acessíveis à população pobre. Há registros, inclusive, de um dono de banco que entrou em falência e, para se manter, resolveu comprar uma máquina de fazer pipoca. Pouco tempo depois, ele já havia recuperado parte do antigo negócio. Hoje, são vendidos nos Estados Unidos 19 milhões de metros cúbicos de pipoca por ano.

 

9. Primeira marca americana de pipocas, a Jolly Time surgiu em 1914, criada pela empresa American Pop Corn Company, localizada em Sioux City, Iowa. A empresa também criou o saquinho de pipoca, em 1924, especialmente para vender seu produto.

 

10. A pipoca de microondas apareceu na década de 1940. Só na década de 1990, sua produção gerava vendas anuais de 240 milhões de dólares nos Estados Unidos. O Brasil tem o segundo mercado de pipocas de microondas do mundo, com um consumo de 70 mil toneladas anuais. Perde apenas para os Estados Unidos, onde são consumidas 400 mil toneladas no período.

 

Fonte: Guia dos Curiosos


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