A DC Comics sempre gostou de investir em histórias elseworld, de certa forma, são boas opções para explorar cenários e ideias ousadas – e às vezes arriscadas – que, se colocadas em sua linha principal, talvez não funcionasse tão bem. Recentemente, falamos sobre seu próximo evento nos quadrinhos, o Dark Nights: Metal, o qual trará várias versões de Batman como vilão.

Se apenas isso já não fosse interessante o suficiente, desta vez a editora traz Batman: White Knight, uma minissérie que vai explorar como seria a inversão de papeis: Batman como vilão e Coringa como herói. Na história, o Palhaço do Crime tem sua insanidade curada e resolve fazer do Morcego de Gotham seu novo alvo (velhos hábitos nunca mudam). Acontece que, a versão sã de Coringa quer Batman fora das ruas! Ele quer livrar a cidade de sua obsessão e, para atingir esse objetivo, o ex-vilão usará de meios legais para realizá-la. Seu propósito é se tornar o protetor número um de Gotham.

A minissérie trará Gotham à imagem de uma cidade americana moderna, com problemas e movimentos sociais semelhantes aos atuais, como o Black Lives Matter(Vidas Negras Importam) protesto que critica o modo como as pessoas negras são tratadas nos Estados Unidos.

Gordon Murphy, roteirista dessa nova história, em uma entrevista a Wired Magazine, comentou sobre o quadrinho: “A linha Batman transita entre “nobre vigilante” e “opressor exagerado”, sempre mudará à medida que a nossa própria sociedade mudar. Sabemos que o Coringa é um gênio, sabemos que ele é implacável e sabemos que ele pode tocar a multidão, então porque não o tornar político? Frank Miller o retratou à imagem de David Bowie. Chris Nolan o apresentou como um sociopata sob controle. Eu vejo o Coringa como Don Draper [da série de televisão Mad Man]”, explica.

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