Conforme a submersão de uma pessoa no mundo de qualquer fandom, a situação pode ficar complicada. Boa parte das pessoas adeptas a esse universo, encontram satisfação e prazer nessas comunidades. Elas investem tempo e, muitas vezes, dinheiro em um hobby que aprenderam tanto a gostar. Em contrapartida, essa paixão também pode levar as pessoas por caminhos obscuros, transformando seu carinho e admiração em uma louca obsessão. Uma fixação insalubre capaz de retirá-las da realidade em deveriam estar. É justamente esse tipo de comportamento que fez parte do arco mais recente dos quadrinhos de Liga da Justiça.
Essa atual trama tem início em Justice League #34, a qual introduz um cenário nada amigável para os membros da Liga da Justiça. Ao longo dos próximos volumes, inocentes morrem, Batman comete um erro tático fatal e um novo vilão é revelado. A terrível falha do Cavaleiro das Trevas custou sua cadeira na dentro da equipe. Enquanto isso, descobre-se que uma pessoa tem se vestido como Batman e cometido uma série de crimes em seu nome. Apenas mais tarde, a verdade sobre o indivíduo é revelada. Para a surpresa de todos, ele sempre foi um super fã da Liga da Justiça.
Um vilão admirador
Assim como muitos fãs, o imitador começou a admirar os heróis desde muito cedo. E, da mesma forma que várias pessoas consideram apenas uma versão “verdadeira” de seus ídolos, isso também acontece com ele. Conhecido como Joshua A. Christian, o super fã acredita, por exemplo, que Simon Baz e Jessica Cruz não são os Lanternas Verdes originais. Em sua cabeça, esse título pertence a Hal Jordan, pois foi o primeiro nome que ele conheceu como Lanterna. Por essas e outras, ele provoca o caos para a Liga da Justiça.
Joshua se infiltrou na equipe ao participar da construção da Torre de Vigilância. Foi dessa forma que ele conseguiu acesso a algumas informações sobre as identidades dos heróis. Em sua última aparição como imitador, ele estava uniformizado como Aquaman. Por causa de Joshua, a Liga da Justiça precisa responder judicialmente a crimes que nenhum de seus integrantes comentou. Essa situação apenas leva as outras pessoas a questionarem a importância real de haver uma Liga da Justiça. Uma situação que terá consequências em Doomsday Clock, a minissérie de doze edições que encerra a fase do Renascimento da DC Comics.
Em tempos de ódio disseminado pela internet, o arco explora o fanatismo e até que ponto uma pessoa pode chegar em nome de sua obsessão. A história é escrita por Christopher Priest, indicado ao Eisner Award e ilustrada por Pete Woods.
Fonte: Fatos Desconhecidos
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