“Vai, Anitta” não faz uma análise profunda sobre a cantora, mas mostra que ela é sim um mulherão.
Na sexta-feira (19) estrearam os seis episódios do prometido documentário da Anitta para Netflix. E como somos muito legais resumimos tudo o que tem na série pra você:
1. A série é produzida pela própria Anitta e por isso não apresenta um olhar muito revelador sobre ela.
“Vai, Anitta” tem pouco valor enquanto filme documentário, não apresentando uma narrativa interessante a cada episódio e sequer um ponto de vista exato do personagem que pretende retratar. Anitta está sob controle a todo momento.
Com seis episódios, a série acaba virando uma propaganda do projeto “Xeque-Mate”, investida bem-sucedida da cantora na carreira internacional que contou com quatro músicas e quatro clipes, um por mês, entre 2017 e 2018.
2. A Anitta quer muito que você saiba: ela é muito simples e muito legal.
O tom “Arquivo Confidencial” da série irrita e muito. Talvez seja um defeito da cordialidade brasileira ou praga da influência da TV dominical, mas a verdade é que aparecem dezenas de amigos, parentes e colegas para dizer o óbvio: Anitta é uma ótima pessoa. E não saíamos disso.
A participação de Nego do Borel, por exemplo, chega a ser embaraçosa, pois ele só tem elogios à melhor amiga, e não é de espantar. O que espanta é a série perder tempo com momentos tão vazios, sendo que os episódios têm apenas cerca de 20 minutos.
3. Sim, há momentos bem legais dela.
Em alguns poucos momentos, é possível sentir que Anitta foi pega de surpresa, como a já famosa cena em que ela dá um esporro na equipe em Nova York (EUA) enquanto um maquiador retoca sua bunda para o clipe de “Downtown”. Estes, claro são os pontos altos da série.
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O assunto é “polêmico” e também é de interesse dos seus fãs, mas a bissexualidade de Anitta não ganhou grandes proporções no documentário. A cantora revela que a mãe aceitou bem a revelação e que usou a música “I Kissed a Girl” da Katy Perry para levantar o assunto.
Mas ela não vai muito além. Anitta resume sua bissexualidade a um beijo e parece que não tinha ninguém atrás da câmera com autoridade para perguntar mais.
6. Anitta abre o coração sobre sua depressão, mas este é mais um assunto que fica na superfície.
Outro banho de água fria do documentário é a forma como ele aborda episódios de depressão relatados pela estrela. Ver Anitta tão em controle finalmente ganha um contraponto quando ela revela que se sentiu deprimida com o fim do projeto “Xeque-Mate”. A ideia de alguém que tem tudo e não é feliz faz muita gente se identificar com ela, mas novamente não há abertura para explorar o assunto e a série deixa a desejar.
7. Para a surpresa de ninguém, Jojo Todynho rouba a cena toda vez que aparece.
Uma das coisas mais legais é que a série filma a época do carnaval, quando o Brasil assistiu o surgimento de Jojo Todynho no cenário musical, graças à sua amizade com Anitta. E a funkeira não deixa uma oportunidade passar, arrancando risadas em todas as suas aparições, inclusive dormindo durante a entrevista.
8. Uma coisa é certa: Anitta é um mulherão da porra.
É muito bonito de ver a forma como Anitta gerencia sua carreira e controla todos os aspectos dela. Muito segura, ela aparece em sessões de gravação, shows, reuniões, vans, aviões, sempre muito preparada e em três línguas diferentes. Orgulho puro!
9. A série é um presente para fãs da cantora e é bem delicinha de ver no sofá de casa.
Ou seja, não precisa ser um mega registro da cantora, uma análise profunda da sua persona ou um grande retrato do momento da sua carreira. A série diverte e você consegue vê-la inteirinha numa sentada só.
10. E no fim a série tem uma linda mensagem de que sonhos são possíveis.
Com imagens de Honório Gurgel, da atual casa de Anitta e de suas viagens a Las Vegas, fica claro quão longe a garota chegou e como sua história inspira milhões de pessoas.
Fonte: BuzzFeed
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