É comum se referir à produção artística atual com questões ligadas ao HIV como “narrativas pós-coquetel”, em um contraponto às obras de Herbert Daniel e Caio Fernando Abreu, entre outros. Nesse bate-papo, Franco Fonseca, Kako Arancibia e Micaela Cyrino, artistas contemporâneos que lidam com esse tema utilizando do próprio corpo como plataforma, conversam sobre o processo de criação, realização e percepção de suas obras.
Franco Fonseca é ator e arte educador, bicha potiguar curioso das artes, atualmente compõe o coletivo Loka de Efavirenz e faz mestrado na UFRN investigando as interfaces entre a Aids e as Artes Cênicas.
Kako Arancibia é ator, performer e conversador. Junto com o coletivo Friccional, aborda trabalhos com a temática gênero e sexualidade a fim de desestigmatizar o HIV/Aids.
Micaela Cyrino é artista plástica, performer, pesquisadora da saúde da população negra e do corpo feminino negro e positivo. Militante nas causas de negritude, HIV/Aids e feminismo.