A manga, bem como a maçã, está associada ao mito de Adão e Eva, em que a culpa judaico cristã pune o feminino e associa tudo o que não é “masculino” ao pecado (com ele o castigo). Mas, também, é o fruto do conhecimento.
O que é realidade e o que é ficção se misturam numa exposição narrativa e análise poética-crítica. Por apresentar um caráter híbrido da palestra-performance, revela dispositivos artísticos mais fecundos para questionar os processos tradicionais de construção dos fatos e da memória coletiva (o discurso/imagem).
Esta ação é uma tentativa de esvaziar-se do olhar técnico sobre a epidemia da aids e repensar a ordem socioafetiva dessa doença, que tem se intensificado tanto no sangue dos indivíduos quanto nas culturas das sociedades. A intervenção será ministrada por Franco Fonseca.
Franco Fonseca Potiguar é nascido em Natal – CE, é bicha, encenador e ator de teatro, mestrando do Programa de pós graduação em Artes Cênicas e Licenciado em Teatro pela UFRN, tem ênfase de pesquisa em atuação e processos criativos em teatro colaborativo e ativismo social. Atualmente faz parte do coletivo Loka de Efavirenz (coletivo de pessoas vivendo e convivendo com HIV/AIDS) e desenvolve pesquisa artística “Afetos Colaterais novas narrativas para Aids”. Onde vem repensando a partir dos afetos e da criação em arte como promover o debate sobre a Aids.