A artista discorre sobre os modos de fazer, frente aos editais, leis e organismos de controle no campo factual da liberdade de criação e suas incongruências.
Em um projeto, não existe nada além de um enorme espaço vazio a ser ocupado, no qual sua nutrição é a vontade, o desejo de existir, de voar. “A Projetista” transita por terrenos áridos, secos, desnutridos, muito rasos. Todos repletos e plenos de possibilidades de construção, onde só a imaginação alcança. Ela se utiliza do nada para preencher o vazio do mundo. Projeta-se no espaço um pouco mais à frente.
São lançados ao vento ideias, vontades, propostas a todo instante enquadradas no formato A4. A projetista discute, conversa, questiona, pergunta, e sinaliza esse vazio e esse modo operar de controle da arte, criando uma habilidade que não pertence à sua alma.
Horários: Sábado, às 21h30, e Domingo, às 18h30.