No vídeo, a criança com Down se sensibiliza com o choro e agonia do amigo e enxuga suas lágrimas, faz cafuné e o abraça para tentar acalmá-lo
Um menino com síndrome de Down acolheu um colega com autismo na escola e o vídeo repleto de afeto e atenção viralizou nas redes sociais. No vídeo, a criança com Down se sensibiliza com o choro e agonia do amigo e enxuga suas lágrimas, faz cafuné e o abraça para tentar acalmá-lo. A cena foi registrada em Jalisco, México.Após a demonstração de afeto e empatia do colega, o menino com autismo se tranquilizou. O vídeo rodou todo o mundo e já conta com mais de 19 milhões de visualizações.
Você realmente sabe o que é a síndrome de Down?
Procurando na internet, a resposta para o que é a Síndrome de Down pode não ser muito simples. Antes de tudo você precisa saber que síndrome de down não é doença! É apenas uma condição genética. As crianças, os jovens e os adultos com síndrome de Down podem ter algumas características semelhantes e estar sujeitos a uma maior incidência de doenças, mas apresentam personalidades e características diferentes e únicas.
As pessoas com síndrome de Down têm muito mais em comum com o resto da população do que diferenças. Se você é pai ou mãe de uma pessoa com síndrome de Down, o mais importante é descobrir que seu filho pode alcançar um bom desenvolvimento de suas capacidades pessoais e avançará com crescentes níveis de realização e autonomia. Para mais informações, clique aqui.
Você realmente sabe o que é o Autismo?
O Autismo começa na infância e pode persistir na adolescência e na idade adulta. Nos primeiros cinco anos de idade já é possível notar alguma característica do transtorno, seja na comunicação ou ao realizar atividades. “Antes dos três anos de idade os sinais começam a aparecer e são acompanhados pela dificuldade de interação com os pais e com outras crianças. É comum, nestes casos, dar nome a coisas, mas não dizer, por exemplo, “papai ou mamãe”. Elas ficam fixadas em rituais comportamentais, estímulos sensoriais e prestam atenção a situações que para algumas pessoas não dão tanta importância”, explica o psiquiatra da NeuroAnchieta Ronney Eustórgio Machado.
Algumas pessoas relacionam o Autismo com vacinas, mas não há evidências de uma associação entre imunizações e o Transtorno. Segundo Dr. Ronney Machado, o Autismo é um problema do desenvolvimento que tem interface com muitas áreas da medicina. Portanto ter um bom acompanhamento na gravidez é fundamental. “Sabe-se que problemas gestacionais e a Síndrome de Down são bastante envolvidos na etiologia do Autismo. Portanto, é extremamente importante um bom seguimento de pré-natal, e a conscientização da mãe, principalmente, a fim de manter uma boa saúde física e emocional durante a gestação”, conta o psiquiatra.
Uma vez identificadas, as crianças com TEA e suas famílias precisam receber informações relevantes que auxiliem no desenvolvimento e possibilitem levar uma vida normal. “Tem que haver um bom suporte sócio familiar para disponibilizar o acesso adequado às necessidades básicas da pessoa com o Autismo. Esse suporte é bastante multifatorial, com acesso a médicos, terapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, assistência social e psicopedagógica. Além disso, é claro, importante viver num ambiente acolhedor e sem estresses”, acrescenta Dr. Ronney Eustórgio Machado.
O Autismo ainda não tem cura, mas como os sintomas se manifestam cedo, os pais devem levar a criança a um pediatra e este conduzirá para os profissionais adequados.
Fonte: Saúde Abril.
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