Romance de Virginia Woolf sobre um personagem andrógino, que flui entre o feminino e o masculino, Orlando é o ponto de partida desta ópera-instalação, que combina coreografia, vídeos e música ao vivo dentro de um cenário imersivo, pelo qual o público pode circular. O trabalho, dirigido pela suíça Julie Beauvais e pelo francês Horace Lundd, investiga os temas tratados no livro, como gênero e identidade, e questiona quais seriam os Orlandos de hoje, habitantes de um mundo imerso no paradigma pós-binário. Sobre as sete telas que contornam a instalação, são projetados lado a lado personagens de Berlim, Kinshasa, Marfa, Londres, Belo Horizonte, Lisboa, Chandolin, Patagônia e Holanda, todos filmados em cenários externos e etéreos, conectando o horizonte de várias regiões do mundo.
Horários
Sábado e Domingo às 16h00 e 18h00.