Chega às prateleiras brasileiras uma nova opção de gim para consumidores que buscam o destilado a um preço justo e mais acessível, abaixo dos R$100 que se costuma encontrar nos mercados.

 

A novidade é o Atlatis Gin, criado pelos empresários brasileiros Bruno Siqueira, Lucas Albuquerque e Leandro Faria. Segundo o trio, a marca promete ser a “Havaianas” do gim: bom, bonito e com preço justo.

 

A bebida estará disponível na rede Pão de Açúcar de São Paulo com preço de R$74,90 (garrafa de 900mL) e também no e-commerce. O Atlantis Gin, do tipo London Dry, tem teor alcoólico de 47% e leva os botânicos zimbro, limão Tahiti, raiz de Angelica, semente de coentro, cardamomo, alcaçuz e tomilho na composição.

 

Em pequenos lotes, o Atlantis é destilado em um tradicional alambique de cobre utilizando técnicas de destilação inglesa e filtragem em carvão ativado para deixar o líquido macio, fresco e equilibrado. A criação da bebida ficou por conta do master destiller César Griffo, fundador da Famiglia Griffo.

 

A marca também nasce com uma parceria com a Família Schurmann e o projeto Voz dos Oceanos, que visa conscientizar sobre a preservação dos oceanos. Parte da venda de cada garrafa irá para o projeto. O tema marítimo aparece, claro, tanto no nome quando no design do rótulo.

 

Os empresários decidiram manter o lançamento, mesmo em meio à pandemia e ao isolamento social, para cumprir com os prazos estabelecidos com os parceiros e distribuidores e para contribuir com o aquecimento da economia em meio a um quadro de possível recessão.

 

A estratégia de divulgação, contudo, mudou. O evento de lançamento, que seria presencial em São Paulo e que contaria com impresa, bartenders e influenciadores, foi adiado para o segundo semestre, ainda sem data definida. No evento também haveria um bate-papo com a Família Schurmann.

 

Mercado de gim

 

O mercado de gim encontra-se em alta no Brasil. Enquanto o mercado de destilados ficou estacionado em 2017, o volume de vendas de gim subiu 66% e atingiu 1,8 milhão de litros, segundo dados da Euromonitor International.

 

Apesar da alta, a participação do gim ainda é de apenas 1% do mercado de destilados, contra 70% da líder absoluta, a cachaça.

 

Mas o aumento de vendas já foi suficiente para alçar o país da 27ª para a 22ª posição entre os maiores mercados globais da bebida em 2017.

 

A previsão da consultoria é que o volume vendido no Brasil siga crescendo, mas menos: um ritmo de 17% por ano até 2022, suficiente para alçar o Brasil para a 17ª posição global.

 

Fonte: Exame


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