“Nunca mexa com o dinheiro de um homem; ele pode retribuir a gentileza ateando fogo onde você mora”. Esse foi um conselho que Sphelele “Sgumza” Mbatha, dono da corretora Bitcoin Wallet, não seguiu, e o resultado foi que uma multidão, furiosa por ver seus investimentos desaparecerem em um esquema de pirâmide, incendiou a casa do ex-paramédico.

 

Sgumza, que agia na pequena cidade de Ladysmith (África do Sul), prometia um retorno de 100% depois de 15 dias. O esquema de pirâmide promovido com Bitcoin estava funcionando a pleno vapor: em junho, a Bitcoin Wallets afirmou estar recebendo cerca de US$ 143 mil por dia em investimentos. Mesmo com todas as evidências de ser um negócio fraudulento, em pelo menos uma ocasião uma fila com cerca de 200 pessoas esperava do lado de fora de seu escritório para investir em criptomoedas.

 

Ataque hacker

 

No início deste mês, e já em meio a rumores de algo não ia bem, o escritório da Bitcoin Wallet fechou e Sgumza admitiu, em entrevista à rádio comunitária Nqubeko FM, que não tinha dinheiro para pagar seus investidores. A culpa para o rombo na empresa, segundo ele, teria sido um “ataque de hackers”.

 

Enfurecida, a multidão de investidores já mostrava que a paciência estava se esgotando ao se reunir do lado de fora da sede da Bitcoin Wallets e da delegacia de polícia local. As autoridades ajudaram Sgumza a realocar a empresa, sob a condição de ele apresentar um plano de negócios para provar que sua empresa era legítima — mesmo que ele alegasse não ser o dono dela.

 

Quando Sgumza não mostrou os documentos exigidos nem o dinheiro e também não se apresentou — seu paradeiro é desconhecido —, 1,5 mil pessoas cercaram a sede da empresa e a casa do empresário. Esta última foi completamente saqueada e depois incendiada, ainda com o BMW de Sgumza na garagem.

 

O prejuízo dos investidores é avaliado em 2 milhões de rands (cerca de US$ 140 mil).

 

Fonte: Tecmundo.


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