A NASA (Agência Espacial dos Estados Unidos) foi fundada no ano de 1958. Ela funciona como núcleo de pesquisa, realização e comando de voos tripulados. Ela também abriga o MCC (Centro de Controle das Missões), cuja função principal é gerenciar todas as atividades que acontecem na Estação Espacial Internacional e todas as missões espaciais que são demandadas.

A agência é responsável pela pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e programas de exploração espacial, como o objetivo de “fomentar o futuro na pesquisa, descoberta e exploração espacial”.

Quando Mary Jackson começou sua carreira na NASA, ela foi a primeira engenheira negra. E foi colocada em um laboratório de informática segregado do resto das pessoas que eram brancas.

Homenagem

Agora, quase 70 anos depois, qualquer um que visita a agência  espacial dos Estados Unidos em Washington DC tem que subir o Hidden Figures Way, até o que hoje é chamado de “Mary W. Jackson NASA Headquarters”.

Quem anunciou o nome, foi o administrador da NASA, Jim Bridenstine. E a homenagem vem em um momento histórico no movimento Black Lives Matter.

“Hoje, orgulhosamente anunciamos o prédio da Sede da NASA Mary W. Jackson. Nunca mais escondido. Continuaremos reconhecendo as contribuições de mulheres, afro-americanos e pessoas de todas as origens que tornaram possível a história bem-sucedida de exploração da NASA”, disse ele em um comunicado.

Carreira

Jackson cresceu em Hampton, Virgínia. E foi a sua paixão pela ciência que a fez ter um diploma duplo em matemática e ciências físicas. Ela trabalhou como professora em uma escola para negros em Maryland. E tinha como objetivo deixar os jovens estudantes interessados em ciências.

Sua carreira teve vários caminhos. Ela foi mãe, trabalhou como contadora, secretária do Exército e, em 1951, finalmente conseguiu um emprego no Laboratório Aeronáutico do Langley Memorial. Sua supervisora era Dorothy Vaughan, uma outra figura oculta na história.

Durante dois anos, Jackson trabalhou como um computador humano. E depois foi ajudar a projetar um túnel de pressão supersônico. Em seu tempo livre a mulher começou a estudar matemática e física no nível de pós-graduação. E para conseguir estudar, Jackson teve que conseguir uma permissão especial para conseguir estudar na mesma sala que seus colegas brancos.

Depois que ela completou o curso, Jackson foi promovida e se tornou a primeira engenheira negra da NASA, em 1958. Não satisfeita com seu sucesso, Jackson começou a liderar programas que ajudaram a contratar e promover a próxima geração de mulheres na NASA.

Jackson morreu em 2005, com 83 anos. Em 2019, ela recebeu em título póstumo a medalha de ouro no Congresso.

Importância

“Estamos honrados por a NASA continuar comemorando o legado de nossa mãe e avó Mary W. Jackson. Ela era uma cientista, humanitária, esposa, mãe e pioneira. Que preparou o caminho para que milhares de outras pessoas tivessem sucesso, não apenas na NASA, mas em todo o país”,  disse a filha de Jackson, Carolyn Lewis.

E não é somente Jackson que a NASA está honrando e comemorando. “Ao longo dos anos, a NASA trabalhou para honrar o trabalho dessas figuras ocultas de várias maneiras, incluindo instalações de nomes, renomeando ruas e comemorando seu legado”, disse Bridenstine.

“Sabemos que muitas outras pessoas de cores e origens diversas contribuíram para o nosso sucesso, e é por isso que continuamos as conversas iniciadas há um ano com a Campanha da Unidade da agência. A NASA se dedica ao avanço da diversidade, e iremos continue a tomar medidas para fazê-lo”, concluiu.

 

Fonte: Science alert


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