Normalmente, as colocamos em extremos totalmente opostos e as apresentamos como rivais. Entretanto, DC e Marvel têm seus momentos de colaboração. Além do já conhecido Universo Amálgama, crossover responsável por reunir figuras resultantes da mesclagem dos personagens mais conhecidos das editoras, outra parceria entre as empresas pode ser a salvação do futuro dos quadrinhos. De acordo com um artigo escrito por Guto Souza, do Feededigno, a atual pandemia afetou intensamente a venda física de quadrinhos. Sendo assim, é importante atrair novamente o público quando essa situação se estabilizar. E qual a melhor chance de fazer isso? Através de um grande evento. E nada seria maior que uma união entre as duas gigantes. Em contrapartida, ambas companhias têm se apoiado de outra forma. Além do ramo impresso, sabemos que DC e Marvel têm um império cinematográfico. Surpreendentemente, foi nessa área, que rolou uma interação inesperada envolvendo Vingadores e Liga da Justiça.
Não estamos nos referindo diretamente aos grupos de heróis, e sim às mentes por trás de seus filmes. Acontece que, Joe Russo, um dos diretores de Vingadores: Ultimato, comentou sobre o Snyder Cut. Durante uma recente entrevista para o Comic Book Movie, Russo usou a experiência de Zack Snyder com o HBO Max como paralelo para compartilhar como foi trabalhar a Marvel Studios. “Eu acho que é sempre ótimo quando a versão original de um diretor consegue chegar às telas. Nós [ele e o irmão, Anthony Russo] temos sido bem sortudos em nossas carreiras e tudo que fizemos para a Marvel pode ser considerado nossos cortes de diretor. Eles [Marvel] foram muito gentis e respeitosos, e apoiaram muito nossa visão para para esses filmes; e não há nada na sala de edição que gostaríamos de colocar em algum desses filmes”, pontuou o diretor.
A Marvel e seus diretores
Embora os irmãos Russo compartilhem apenas ótimas experiências com a Marvel Studios, nem todos os diretores que trabalharam com a companhia têm boas memórias. Só para ilustrar, podemos citar Patty Jenkins e Scott Derrickson. Ambos os cineastas chegaram a ser contratados pelo estúdio. Enquanto Jenkins desistiu de Thor 2 antes mesmo de começar, Derrickson até entregou Doutor Estranho em 2016, mas acabou saindo da direção da sequência. Coincidentemente, os dois cineastas encerraram seu contrato com a Marvel Studios pelo mesmo motivo: diferenças criativas.
Aparentemente, a Casa das Ideias é muito apegada a sua fórmula de sucesso, o que acaba limitando a liberdade dos diretores. A saída de Derrickson da direção de Multiverso da Loucura foi um tanto quanto decepcionante, já que testemunhamos a compatibilidade do diretor com a história do Mago Supremo e esperávamos ver mais disso em seu segundo filme. Além disso, a companhia vendeu essa produção como seu primeiro filme de terror, algo mais experimental. Será que resolveram voltar atrás? Bom, independente disso, que bom que deu certo para os irmãos Russo. Todavia, esperamos que a Marvel aprenda a ceder em algum momento, é importante sair da zona de conforto.
Fonte: Heroic Hollywood
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