A maioria das pessoas deve concordar que Charles Darwin, o famoso biólogo e pai da teoria da evolução, adorava animais. Porém, o que poucos sabem é que, algumas vezes, Charles amava os bichos em forma de guisados, sopas e churrascos. Por incrível que pareça, o conhecido pesquisador às vezes se deliciava com a descoberta de uma nova espécie apenas para fazer uma degustação inédita.

 

E, antes que alguém resolva colocar o velho Charles “no paredão”, é bom lembrar que todos os seus atos foram realizados no contexto histórico da época, em que pertencer a um clube gastronômico era sinal de status, e que os fatos ocorreram em uma época na qual a maioria das espécies animais não se encontrava à beira da extinção como hoje.

 

Foi em uma dessas confrarias, o “Clube Gourmet”, que Darwin frequentou quando estudava na Universidade de Cambridge, que o futuro biólogo começou a desenvolver essa obsessão culinária. Na tal sociedade gastronômica, o objetivo era cozinhar e oferecer aos seus membros pelo menos uma amostra da carne de todos os animais. Darwin deixou o clube após uma coruja lhe causar uma baita indigestão.

 

Teria sido o Beagle uma viagem gastronômica?

 

Com o passar do tempo, Charles Darwin não perdeu nem o seu espírito aventureiro nem seu “apetite” por novas espécies, o que culminaria com a famosa viagem do navio HMS Beagle que, sob o comando do capitão FitzRoy, partiu no final de 1831 para uma viagem pelo mundo durante um ano, que acabaram se transformando em cinco.

 

No livro Diário de Pesquisas, Darwin relata o sabor de vários animais. Para ele, tatus tinham “gosto de pato”, capivara era “a melhor carne que eu já provei”. Na Argentina, estava à procura do pássaro nandu, a nossa ema. Pensando que ele queria o pássaro para comer, os marinheiros capturaram o pássaro e lhe serviram de surpresa. Darwin ficou arrasado.

 

Durante as cinco semanas que passaram nas Ilhas Galápagos, ele capturou 48 tartarugas gigantes. Ele não as comeu logo, mas guardou-as no porão no navio como um “lanchinho” na viagem de volta. Quando o navio desembarcou, só uma tartaruga havia sobrado. Ela foi batizada e entregue a um zoológico na Austrália, onde morreu em 2006, com 176 anos.

 

Fonte: Mega Curioso.


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