Autora da versão em bronze da personagem “Gabriela”, de Jorge Amado (Leblon, RJ) e do monumento ‘Velocidade, Alma e Emoção’, em homenagem a Ayrton Senna (Parque Ibirapuera, SP), a artista plástica carioca Melinda Garcia apresenta a exposição “Imortal: Arte, Alma e Futuro” no Centro Cultural Correios RJ, com curadoria da Tartaglia Arte, onde mostra a imortalidade do eu e da arte, através de 45 peças, entre esculturas e pinturas, cores vibrantes que conversam entre si e com as emoções dos observadores,
Melinda Garcia é conhecida por muitos de suas obras, tanto em coleções particulares famosas, quanto por obras públicas. Além disso, é possível se encantar com algumas das suas gigantescas esculturas expostas nos jardins ou nas entradas de famosos prédios comerciais e condomínios, nas zonas Sul, Centro e Oeste. Olhos atentos verão um museu a céu aberto na orla da praia e na Lagoa Rodrigo de Freitas, na entrada de prédios comerciais ou na Casa Roberto Marinho (“Flamingos”).
“O que caracteriza, pois, o artista é nem tanto estar inscrito numa realidade social, sendo este o destino comum de todos, artistas ou não, quanto saber e poder extrair dela alguma coisa que se encontre nela em seu estado latente, não prevista ou, em todo caso, não vista pelos outros, e que faça acessar uma realidade e seu conhecimento com sua ação. Nesse sentido, a obra de Melinda Garcia parece bem exemplar da “alma do futuro”, que é o tema desta exposição.”
(Bruno Péquignot, Professor Emérito de Sociologia: Nova Sorbonne – Paris 3)
Sua inquietação criativa também trouxe o “Holomovimento” (conceito do físico David Bohm), onde a arte é viva, se movimenta e está sempre se recriando, se comunicando com o artista e os observadores. A Arte é a rede que une as forças fundamentais do Universo e, finalmente, reconcilia a Ciência com a Religião. Foi quando escreveu o livro “Holomovimento: Espelho D’Alma, que também será apresentado durante a exposição. Com o objetivo de mostrar a importância do movimento transcendente do profano ao sagrado, o livro foi desmembrado em dois vieses: Surrealismo e Misticismo. Por isso, foi girado e traz duas capas. Fica a cargo do leitor optar por qual lado começa a sua viagem.
“Com Melinda uma nova geração do criador aparece: aquele que abre a visão do real, que conjuga o olhar e o espírito, a beleza e a força, a harmonia e a consciência. É uma arte que integra e une. Nela reside uma linguagem nova e fascinante que leva a ver o universo e a si mesmo com novos olhos”. (Random, França)