Websérie reflete sobre como problemas ambientais que afetam o planeta aumentam a insegurança e a ansiedade de crianças e jovens, e aborda caminhos possíveis para a Humanidade, como o fortalecimento da Ciência e dos saberes ancestrais.
“Parafusos” busca inspirar crianças a descobrir caminhos de conexão com o Planeta para preservá-lo
De 25 de novembro a 05 de dezembro de 2021, o Núcleo Atômico realiza a temporada de estreia de “Parafusos”, uma websérie infantojuvenil de quatro capítulos que será exibida no canal do Youtube do Centro Cultural São Paulo (www.youtube.com/
Com novos episódios a cada dia, as transmissões serão realizadas de quinta a domingo, com sessões às 15:00 e 19:00. E aos domingos, às 18:00, é possível assistir todos os capítulos da semana.
Em “Parafusos” um pedaço de lixo espacial cai no riozinho do bairro e desperta a curiosidade de Abeni, uma garotinha imaginativa que vai tentar descobrir porque o planeta está se desmontando.
Nessa saga, a garotinha se depara com a história de Nia, a dona de um sebo, que desde criança ama aprender e ensinar, chegando a alfabetizar a própria mãe. Formada professora, Nia se depara com um grande desafio que a amedronta dentro da escola: o Monstro de Giz.
Narrativas que se misturam com a de Jorge, pai de Abeni e um grande contador de histórias, que deixou o Pará junto com a família para se aventurar e seguir os caminhos dos rios até encontrar o mar. Desaguando em São Paulo, ele aprendeu um ofício e agora precisa lidar com as questões de seu irmão Quim, que abriu um buraco no quintal para viver afastado das outras pessoas.
Personagens de gerações diferentes que têm em comum a ludicidade da infância, o olhar de descoberta vivo no coração e uma forte ligação com o Planeta. Narrativas ligadas de alguma forma à natureza, que se encontram como se fossem rios e, ao se tocar, seguem em comunhão rumo ao mar.
Em “Parafusos” o Núcleo Atômico reflete sobre temas relacionados à eco-ansiedade, que é quando as pessoas se sentem inseguras com relação ao futuro do planeta. Um misto de sensações como ansiedade e angústia, que são causadas por questões climáticas e que vem atingindo pessoas em todo mundo, principalmente crianças e jovens, gerando impactos psicológicos significativos.
“Os povos originários acreditam que nós somos o planeta. Portanto, se o planeta não está bem, nós também não estamos”, comenta o Núcleo.
Pensando em possibilidades de resolução dessa problemática e o projeto questiona, por exemplo, sobre o espaço da Ciência em nossa vida, principalmente das mulheres, e também sobre a importância de inspirar as crianças, acima de tudo as periféricas, a acreditar que ser cientista pode ser possível independente de gênero, raça, etnia ou classe social.
“Que espaços têm uma criança periférica para experimentar ciências? A série é um convite para que as crianças se aventurem em seus próprios questionamentos. Pensar se a Terra é um organismo vivo, se a água que corre na Amazônia é a mesma que corre em São Paulo, se perguntar onde estão os rios de São Paulo e até se a tecnologia é a mesma coisa que ciência. Queremos inspirar as crianças a manterem esse olhar curioso na vida adulta e assim, seguir em descobertas que podem mudar o mundo”, finaliza o Núcleo Atômico.
Núcleo Atômico foi criado em 2017 por artistas que se reuniram para atuar na intersecção de diferentes linguagens e na arte-educação. Desde a sua criação o grupo já foi premiado com o edital Territórios de Cultura, da Secretaria de Cultura de Santo André, realizou apresentações em parceria com a Casa do Povo, SESC Bom Retiro, EMIA Aron Feldman, Festival Bike Arte Gira, entre outros.
Desde o início da pandemia atua com o projeto ARte pARa ter AR, que inclui oficina de escrita criativa, compartilhamento de poemas de autoras contemporâneas e leituras coletivas de peças de teatro. E em 2021, realizou “Disseram que eu (não) podia”, uma série de narrativas orais sobre mulheres do mundo que mudaram a história.
Agora o grupo se prepara para lançar o projeto “Parafusos” uma peça-filme infantojuvenil que será transmitida para o público em formato de websérie em parceria com o Centro Cultural São Paulo.
As ações fazem parte do projeto “Parafusos” contemplado no edital PROAC Expresso Lei Aldir Blanc 52/2021 – Histórico de direção pela atuação de Tadeu Renato.
Mais informações: www.facebook.com/
FICHA TÉCNICA
Elenco: Beth Castro, Cleydson Catarina, Kenan Bernardes, Fe_menino, Marina Esteves, Thais Dias e Valéria Rocha | Texto: Cristina Santos e Tadeu Renato | Direção, Concepção e Produção Geral do Projeto: Tadeu Renato | Direção Cênica: Valéria Rocha | Direção Audiovisual e animações Marcos Sassá | Composição/ Sound Designer/ Mixagem e Finalização: Master San & Ronald Galdino “Mobile Audio Pro” | Cenografia: Lívia Loureiro | Criação de Luz: Fe _menino | Som Direto: Júlia Ávila | Figurino: Thaís Dias | Brincante e Máscaras: Cleydson Catarina | Orientadora da Pesquisa em Culturas Tradicionais: Audrey Bessa | Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini | Designer Gráfico: Murilo Thaveira | Produção: Núcleo Atômico | Produtora Associada: Shotfilmes
SERVIÇO: Websérie “Parafusos”
Com Núcleo Atômico
Sinopse: Três narrativas se encontram e se cruzam: a menina Abeni que busca entender o que está acontecendo com ela e com o planeta, que estão desmontando; Nia, a dona do sebo e ex-professora que deixou a escola em razão de um grande medo; e Jorge, um grande contador de histórias que precisa entender o que está acontecendo com o irmão , que vive em um buraco. Três rios de histórias que se tocam e se trocam, trajetórias que se apertam e se afrouxam na fluência da vida.
Duração: 15 minutos
Quando: 25 de novembro a 05 de dezembro de 2021
Horário: quinta-feira a domingo, às 15:00 e 19:00. Domingos, às 18:00, todos os capítulos da semana.
Onde assistir: Youtube do Centro Cultural São Paulo
Link: www.youtube.com/
Classificação Livre – Gratuito
Fonte: Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini
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