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Profissionais esgotados, sem motivação, sofrendo com ansiedade, e sem motivação no âmbito de trabalho, é o que vemos diariamente nos hospitais do Brasil. Atuantes da área de enfermagem sofrem com problemas de desvalorização na carreira, baixa salarial e com transtornos devido a pressão mental e física que enfrentam diariamente.  

 

A enfermeira Katherine Maurente que coordena um hospital do Rio de janeiro conta que o profissional de enfermagem estuda e se forma cheio de vigor, com muita vontade de servir aos pacientes com muita paciência e amor, mas com o passar do tempo percebem que a unidade hospitalar não é um “mar de rosas”.  

 

Muitos enfermeiros são maltratados por médicos que inferiorizam o profissional que está ali para auxiliar, os pacientes por vezes agridem o enfermeiro que geralmente faz os primeiros processos antes mesmo do médico chegar à sala de atendimento. 

 

Todas essas coisas fazem com que o profissional se sinta desmotivado, pois estudam por mais de 4 anos para atuar na profissão, passam mais tempo no trabalho do que em casa com sua família, não usufruem de feriados, datas comemorativas, se doam completamente e não tem reconhecimento.  

 

Pensando em mudar isso o Brasil aderiu recentemente à campanha, “Nursing Now” da ONU, o lema da campanha é “Onde há vida, há enfermagem”, o intuito é fortalecer a educação e o desenvolvimento dos profissionais da área da enfermagem, buscando melhores condições de trabalho e estimulando a liderança no setor. 

 

“Acredito que os governantes mundiais estão criando uma consciência de valorização do enfermeiro, isso é bom, porque é fato que daqui alguns anos não teremos enfermeiros suficientes para atender a toda a população, e se isso acontecer o caos será instaurado nos hospitais…” Katherine Maurente – Enfermeira

 

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