“O Horror em Amityville” é uma das franquias de terror mais bem sucedidas do cinema. Em 1977, foi lançado o livro que inspirou os filmes e, em 1979, o primeiro filme chegou aos cinemas. Mas uma curiosidade interessante é que Jay Anson, autora da obra literária, afirmou que essa história era real. Hoje, devido ao famoso “inspirado em uma história real”, muita gente realmente acredita que toda aquela trama realmente aconteceu. Há pessoas que juram de pé junto que todos os detalhes da trama realmente existiram.
A pergunta que inspirou essa matéria é o que realmente aconteceu na casa localizada na 112 Ocean Avenue? Realmente existiram forças malignas e sobrenaturais naquela casa ou tudo não passa de um jogo de marketing bem colocado? Já preciso ir te avisando que se você tem muito medo de coisas sobrenaturais, é melhor ir parando por aqui. Mas se você é alguém ousado e destemido, conheça a história que nunca te contaram sobre o Massacre em Amityville.
1 – O assassinato
Muito antes de chegarmos na parte demoníaca, é bom ressaltar que a casa 112 da Ocean Avenue passou por outra tragédia inicialmente. Antes, a casa pertencia a Ronald DeFeo, cujo filho, Butch, tinha sérios problemas com álcool e drogas, além de alguns transtornos mentais. Em 14 de novembro de 1974 , o jovem de 23 anos pegou um rifle e começou a matar todos os outros integrantes de sua família enquanto dormiam – pai, mãe, dois irmãos e duas irmãs. Após esse “acesso de loucura”, ele saiu com seus amigos normalmente. Quando voltou para casa e viu todos os mortos, saiu correndo para chamar ajuda – acredita-se que em busca de um álibi – e alegou ter sido obra da máfia. A polícia não caiu em sua mentira e um tempo depois, ele foi condenado.
2 – Família Lutz
13 meses após o massacre dos DeFeo, a família Lutz se mudou para aquela casa. No ano de 1975, compraram a casa por 80 mil dólares, sem nem se importar com os acontecimentos passados no local. Para garantir, chamaram um padre para benzer a casa. O padre Pecoraro entrou na casa sozinho para jogar água benta, quando entrou em um dos quartos, ele ouviu uma voz demoníaca dizendo “Saia”, e em seguida sentiu um tapa em suas costas. Quando terminou toda a sessão, saiu e disse a família que podiam entrar na casa, só não poderiam habitar aquele quarto em específico.
3 – Acontecimentos bizarros
Não demorou muito e assim que entraram na casa, coisas estranhas começaram a acontecer. Lodo verde começou a escorrer das paredes, manchas pretas apareceram nos banheiros e moscas apareceram, mesmo no inverno. Além disso, móveis trocando de lugar, cruzes de cabeça para baixo e barulhos de batida nas paredes e móveis se tornaram comuns. O pai da família passou a acordar todas as noites às 3 horas da madrugada, mesmo horário em que o massacre da família anterior tinha ocorrido.
Com o passar do tempo, as coisas só pioraram. As crianças começaram a se comportar de forma estranha, havia janelas se quebrando e mordidas de leão aparecendo no corpo do pai. Para encerrar, não podemos esquecer do amigo imaginário de uma das filhas, que era descrito como um porco demoníaco de olhos vermelhos brilhantes. Após 28 dias de horror, a família saiu fugida da casa, deixando todos os pertences para trás.
4 – A investigação psíquica
2 meses após os acontecimentos, a mídia começou a explorar o caso de todas as maneiras possíveis. Inclusive, uma editora de televisão local começou a fazer uma investigação psíquica do caso. O sobrenatural Nick Fury e a repórter Laura Didio reuniram uma equipe de parapsicólogos, incluindo Ed e Lorraine Warren (retratados na franquia Invocação do Mal), e em 1976, o grupo entrou na casa na esperança de descobrir o que estava acontecendo. Toda a equipe relatou acontecimentos sobrenaturais dentro da casa, inclusive o casal Warren. Eles disseram que aquilo foi o mais próximo do inferno que chegaram.
No fim das contas, não conseguiram prova alguma e nem explicar definitivamente o que aconteceu com a casa. O máximo conseguido foi a foto de uma criança com olhos brilhando, que supostamente seria a alma de um dos filhos mortos através das lentes infravermelhas, porém, a autenticidade da foto é muito contestada.
5 – O fenômeno
Só conhecemos a história sobre Amityville graças ao livro de Jay Anson. Ele era especializado em roteiros para curta-metragens e já colecionava mais de 500 deles. Mas o autor queria experimentar novos ares e decidiu que iria escrever um livro, só não sabia sobre o que. O casal Lutz queria desesperadamente contar sua história, e Jay aproveitou situação para fazer daquele o enredo de sua primeira obra literária. Ele escreveu todo o livro em apenas três meses, e o lançou em 1977. O livro foi um fenômeno, chegando perto de O Exorcista, e vendeu mais de 3 milhões de exemplares. Desde então, a marca já rendeu 18 filmes diferentes.
6 – Um bom negócio?
No fim das contas, ao que tudo indica, tudo não passou de uma grande farsa. Ao que tudo indica, o casal Lutzs procurava vender essa história muito antes de se encontrarem com Jay Anson. Isso porque eles estavam em contato com William Weber, advogado de defesa de Ronald DeFeo, muito antes de toda a atenção da mídia. Em 1979, o advogado admitiu conhecer o casal e preparar a história da casa assombrada “por causa de muitas garrafas de vinho”.
“Nós pegamos incidentes da vida real e os transpusemos”, confessou Weber novamente em 1988, e completou: “Em outras palavras, foi uma farsa”. Ou seja, no fim das contas, tudo foi feito por dinheiro.
7 – Amityville hoje
Uma vez que George e Kathy desocuparam o local, a casa foi vendida para os novos proprietários, os Cromartys, que afirmavam nunca ter experimentado um único episódio sobrenatural. Além disso, a nova família processou os Lutz devido ao fato de turistas sempre estarem querendo conferir a casa. A mansão de dois andares foi vendida novamente por US$ 850 mil em novembro de 2016 . Nenhuma palavra ainda foi divulgada se os novos donos encontraram porcos malvados.
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Fonte: Fatos desconhecidos
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