Na nossa série contando história das empresas, a queridinha do mundo tech não poderia estar de fora dessa lista. A 5° marca mais valiosa do mundo tem uma longa história com o mundo da tecnologia, hoje você vai entender o porquê que o mercado tech deve muito à Microsoft.
Nossa história começa lá em 1975 quando dois caras chamados de Bill Gates e Paul Allen fundaram a Microsoft. Ambos até 1977 teriam deixado seus estudos de lado, Gates com Harvard e Allen com a Universidade de Washington. O nome Microsoft deriva-se das palavras Microcomputer e Software. A ideia inicial da empresa era fazer somente fazer softwares que interpretassem a linguagem básica desenvolvida para o Altair 8800, considerado por muita gente o primeiro PC (Personal Computer = Computador pessoal) da história.
Caso você não saiba, anteriormente à 1974, data de lançamento do Altair 8800, todos os computadores tinham fins industriais, auxiliavam grandes empresas que precisavam de uma grande máquina para saber estatísticas e divulgar coisas entre a organização, como anúncios ou gráficos.
Em 1976, um ano após a criação da empresa, ela já se mostrava crescendo de forma estável, já contava com 16 mil dólares de receita e com a marca “Microsoft” registrada. Com tudo isso acontecendo, a Microsoft mudou-se para uma nova sede nos EUA. Já em 1978, a empresa criou seu primeiro escritório internacional no Japão. A Microsoft começou a crescer muito na linguagem de programação básica, que acabou por estar em dispositivos Apple, como o Apple II, que mais tarde viria a se tornar o rival da empresa em sistemas operacionais de mesa e mobile.
O primeiro hardware da Microsoft foi o Z-80 SoftCard. Ele era compatível com o Apple II, fazendo PC executar um sistema controlador para um microcomputador. O SoftCard foi mostrado na West Coast Computer Faire em março de 1980 com um sucesso explosivo de forma imediata: 5.000 unidades vendidas em 3 meses, algo que para mercado de nicho era um ótimo número.
O grande destaque da Microsoft na década de 80 foi a parceria com a IBM, criando o MS-DOS. Mas o grande SO da empresa não conseguiria nem tocar no dedinho do pé do SO da Apple, o Apple Lisa. Em 1982, a empresa de Jobs volta a trabalhar com a Apple desenvolvendo softwares (principalmente da linha Office) para o Macintosh, da Apple. Mas em 1985, a Microsoft criaria algo que na época, foi levemente sem destaque, mas que hoje, é tratado de forma extremamente revolucionária.
Neste ano nasce o Windows 1.0! Com isso vinha a multitarefa, possibilidade de usar mais ainda os programas do SO, a interface colorida, os ícones, alguns aplicativos, como o jogo reversi, o bloco de notas, calculadora, relógio, barras de rolagem, menus suspensos, calendário, Windows Writer, arquivo de cartões, Paint e diversas outras inovações que viriam a ser coisas clássicas do Windows, ou coisas que simplesmente foram ignoradas e removidas de versões posteriores.
Bill Gates dizia que o Windows 1.0 “é um software único, projetado para aqueles que realmente usam computador”. Ele mal sabia que posteriormente seria o SO mais usado de todos os tempos. A Microsoft só descontinuou suporte para o Windows 1.0 oficialmente em 31 de dezembro de 2001.
Depois de diversas parcerias e revoluções por dentro do mercado de tecnologia, a Microsoft só foi começar a expandir seu mercado para todos na década de 90. Mas quando que todos puderam ter acesso ao Windows? Em 1995, com o Windows 95. O Windows 95 foi um recorde de vendas até então na Microsoft. Foram vendidos mais de 1 milhão de cópias em apenas 4 dias após o lançamento, 7 milhões em 5 semanas, e, mais de 40 milhões no primeiro ano. Nessa versão tivemos pela primeira vez o botão “iniciar” no Windows.
As primeiras versões vieram sem um navegador, vendo depois a explosão da internet, a Microsoft correu, comprou um navegador da Spyglass e o tornou o Internet Explorer 1.0, o mais famoso navegador da Microsoft e do Windows sendo o mais usado durante muito tempo. (porque tem um novo por aí que ninguém usa…)
A Microsoft desenvolveu também um Windows “capado” para dispositivos de menor capacidade, como os palm flagship, o Windows CE 1.0.
Em 1998, o Windows 98 foi lançado, sendo a primeira versão do Windows projetada especificamente para os consumidores finais. Ele tinha diversas novidades, como a abertura e o fechamento de programas rapidamente, suporte para leitura de DVDs e dispositivos USB. A barra de lançamento rápido de aplicativos, que permitia a inicialização dos programas sem precisar buscá-los no menu Iniciar, também foi novidade nesta versão.
Tivemos o Windows Me, sem muito destaque. Já o Windows 2000 Professional simplificou a instalação de dispositivos de hardware, aumentando a compatibilidade com o Plug and Play. Os novos dispositivos compatíveis incluíam produtos avançados de rede, dispositivos USB, Firewire e infravermelho.
Em 2001, a Microsoft lançou o mais clássico Windows de todos os tempos, o Windows XP. Com uma interface totalmente reprojetada e centrada num centro de serviços de Ajuda e Suporte unificados, o Windows XP foi o provável Windows mais global, incluindo 25 idiomas do sistema operacional, incluindo o nosso lindo português. A empresa também começou a martelar em atualizações contra vírus que podiam prejudicar seus consumidores.
O Windows XP foi projetado para uso doméstico, oferecendo um assistente de configuração de rede, o Windows Media Player, o Windows Movie e capacidades para tratamento avançado de fotos digitais, permitindo girar, imprimir e copiar as imagens para um CD ou DVD. Sem contar o lançamento do primeiro Xbox, com a ideia de trazer uma arquitetura semelhante ao Windows para o mercado de consoles, competindo diretamente com o PlayStation 2 e o Nintendo GameCube, sendo o mais poderoso e segundo menos vendido da geração.
Em paralelo, a Microsoft lançou o seu segundo Xbox, o Xbox 360. Ele está entre os mais vendidos consoles de todos os tempos, e o mais sucedido Xbox até então. O Windows Vista foi lançado em 2006, mesmo sendo conhecido como o patinho feio do Windows. No Windows Vista foi aprimorado o Windows Media Player devido ao aumento do número de usuários que usam seus computadores como centrais de mídia digitais. No Windows Media Player, podia-se assistir televisão, ver e enviar fotografias e editar vídeos.
E bem no fim da primeira década, os dispositivos sem-fio explodiram. O Windows 7 foi lançado em 22 de outubro de 2009, os notebooks vendiam mais do que os computadores de mesa e se tornou comum usar a Internet em pontos de acesso sem fio públicos em lojas e restaurantes. As funções de telas sensíveis ao toque foram aumentadas com o Windows Touch, que permite usar os dedos para navegar, utilizar o sistema operacional com o toque, ver fotos e abrir arquivos e pastas.
Falando em touch e Windows, nessa época, a Microsoft lançou o Windows 7 Mobile, fazendo um sucesso considerável. Através do novo Windows Media Player, pode-se enviar fluxos de vídeo, músicas e fotos do PC para uma televisão ou um rádio compatível. Os melhoramentos na barra de tarefas incluem miniaturas das janelas ao vivo.
Em 2010, o Windows 7 vendia 7 cópias por segundo. Lá em 2012, a Microsoft lançou o Windows 8. O foco do Windows era totalmente multimídia, com o design totalmente reformulado e sem a barra do Windows. A empresa focou também o Windows Phone, mas isso só afundou o sistema mobile da empresa com o nome dos smartphones Nokia, que ficaram conhecidos somente por boas câmeras, mas um péssimo sistema operacional mobile, comparado ao Android e iOS. Já em 2013, o destaque da Microsoft foi o Xbox One, anunciado na E3. Nitidamente, o foco da primeira versão foi de ser um console multimídia, que acabou tendo decisões tão polêmicas que perdeu para o PS4, sendo o segundo menos vendido até então, perdendo somente para o Wii U, da Nintendo.
E na história recente da Microsoft, o Windows 10 foi lançado, em comemoração aos 30 anos do primeiro Windows. E mais especificamente em 2017, o Windows Phone foi oficialmente descontinuado.
Fonte: TriCurioso.
Obs: As informações acima são de total responsabilidade da Fonte declarada. Não foram produzidas pelo Instituto Pinheiro, e estão publicadas apenas para o conhecimento do público. Não nos responsabilizamos pelo mau uso das informações aqui contidas.