Você sabe quem é a menina que inspirou a história de Alice no País das Maravilhas? Aqui no site da Fatos Desconhecidos, nós já exibimos para você quem é ela.
A história da garotinha gira em torno de um enredo em que um coelho a transporta para um lugar fantástico em que criaturas muito peculiares habitam o local.
O chapeleiro maluco, o coelho com o relógio de bolso, o que inspirou o autor a escrever essa história? Qual é a verdadeira história de Alice no País das Maravilhas?
De acordo com o portal G1, em entrevista feita com a verdadeira família de Alice, “sim, ela existiu de verdade. Alice Liddell aparece em uma pintura ao lado das irmãs.
Curiosa e aventureira, a menina encantou Lewis Carroll – pseudônimo do autor inglês Charles Dodgson.
Amigo do pai de Alice, Carroll levava as irmãs para passear nos arredores da cidade de Oxford, onde a paisagem parece pintura e o tempo passa sem pressa. Para entreter as meninas, ele inventava mundos mágicos habitados por personagens fantásticos.
Alice virou protagonista dos devaneios e, mais tarde, do primeiro manuscrito, originalmente batizado ‘As Aventuras de Alice Embaixo da Terra’.
Mas a relação de um homem de 31 anos com crianças tão jovens causou estranheza. Lewis Carroll deixou de frequentar a casa da família, alimentando especulações que persistem até hoje.
Andrew Liddell é sobrinho-neto de Alice e só enxerga maldade nas dúvidas que rondam a relação dela com o escritor.”
Alice verdadeira
De acordo com o portal Omelete, para a publicação da história de Alice, Charles Lutwidge Dogson usou seu nome artístico.
“Primeiro, traduziu seu nome para o latim, onde Charles virou Carolus e Lutwidge se tornou Ludovicus. Em seguida, os dois nomes foram trazidos de volta ao inglês, onde Carolus Ludovicos se tornou Carroll Lewis, terminando o malabarismo linguístico com uma inversão que transformou Charles Lutwidge em Lewis Carroll. Parece um plano infalível, mas na verdade esse foi um dos pseudônimos de uma pequena lista enviada pelo autor ao editor Edmund Yates, a quem cabe o crédito pela escolha. Sem ele, Aventuras de Alice no País das Maravilhas poderia ter sido assinado por Edgar Cuthwellis, Edgar U.C. Westhill ou Louis Carroll.
A escolha do pseudônimo aconteceu anos antes, em 1856, quando Dodgson publicou um poema na revista The Train. O passeio do dia 4 também foi um de vários nos quais o escritor contou histórias para as meninas, mas foi o pedido de Alice Liddell que o fez colocar a narrativa no papel.
A primeira versão da história, batizada de As Aventuras de Alice no Subterrâneo, foi escrita e ilustrada à mão pelo autor como um presente de Natal para Alice Liddell. Já a expansão do livro foi sugestão de George MacDonald, autor de livros infantis e amigo de Lewis Carroll, que leu a história de Alice para os filhos.
Incentivado pelo teste de audiência, Carroll fez algumas alterações para a publicação. Entram em cena o chá do Chapeleiro Maluco e o Gato Risonho, que não existiam no original. Com medo que o público confundisse seu livro com um manual de mineração, Carroll tirou o “subterrâneo” do título, substituindo por País das Maravilhas.
E assim, em 4 de julho de 1865, três anos após o passeio de barco no Tâmisa, Alice no País das Maravilhas chegava às livrarias em uma primeira edição de dois mil exemplares e uma crítica feroz. Tenniel ficou descontente com a impressão, e uma nova primeira edição foi impressa em dezembro de 1865. Em um ano, Alice seria um campeão de vendas da era Vitoriana, com cinco mil exemplares vendidos.”
Confira o trailer da versão para cinema de Alice no País das Maravilhas:
Fonte: Fatos Desconhecidos
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