Após estrear no final de 2016 com o super elogiado ‘Adiante’, da banda alagoana Necro, iniciar 2017 com álbuns que conquistaram fãs e crítica, como ‘Caravan of Light’, do power trio Hammerhead Blues, e ‘RLC’, da também paulistana Saturndust, que rendeu à banda o convite para tocar no Psycho Las Vegas em agosto deste ano ao lado de nomes como King Diamond e Mastodon, o selo da Abraxas inicia agora uma nova fase, com lançamentos de discos de bandas internacionais. O primeiro é “Burning of the Season”, o quarto álbum dos norte-americanos do The Flying Eyes, que primeiro chega às plataformas de streaming e, em outubro, ganha versão física em CD. O lançamento pela Abraxas coincide com o lançamento mundial do álbum, via Ripple Music.
“Burning of the Season” é o álbum mais refinado desta banda que lidera o momento do novo rock psicodélico, com a já conhecida produção do talentoso brasileiro Gabriel Zander. As músicas foram gravadas no Estúdio Superfuzz, no Rio de Janeiro, após a segunda turnê do The Flying Eyes pela América do Sul, em março de 2016. No currículo, os norte-americanos têm importantes participações em turnês com The Raveonettes, The Black Angels e Dan Auerbach.
Neste registro, o quarteto potencializou as distorções, o fuzz e a verve psicodélica do blues, com linhas de baixo e riffs setentistas ainda mais marcantes, sempre na cadência de vocais harmoniosos e envolventes, que remetem ao timbre de Jim Morrison.
Músicas como “Sing Praise” e “Drain” são hits instantâneos, melódicas e com doses exatas de peso. “Circle of Stone”, por sua vez, remete ao stoner rock dos anos 90 com riffs arrastados e batidas típicas do krautrock. Tem também balada, “Rest Easy”, em que os solos se sobressaem com maestria e propõem ao ouvinte uma honesta viagem à tônica progressiva dos anos 70.
Quarto Ácido
“Paisagens e Delírios”: entre a calmaria e o estardalhaço
Rock instrumental do trio gaúcho é inspirado por sons dos 70 e stoner dos 90
Música instrumental é um gênero do rock, um estado de espírito ou a lacuna de um vocalista? O Quarto Ácido resolve a charada no disco de estreia “Paisagens e Delírios” com mais probabilidades que flertam com o psicodelismo emoldurado pela década de 1970, com variações do stoner dos anos seguintes e inclusive com ondulações do contemporâneo post-rock, além de incursões dos imortais progressivo e blues. Tudo muito bem costurado nas nove faixas do álbum que está nas principais plataformas de streaming pelo selo da Abraxas.
Gravado e produzido graças a um bem sucedido financiado coletivo no final de 2016, “Paisagens e Delírios” resgata os singles “Marcha das Raposas” e “33” e apresenta sete inéditas, gravadas em Santa Maria (RS) pelo produtor Leo Mayer – a banda é gaúcha de Panambi, no noroeste do estado. A ilustração e design gráfico do registro são do talentoso Rafael Panegalli.
Das nove músicas, sete são assinadas pelos músicos Pedro Paulo Rodrigues (guitarra) e Alex Przyczynski (bateria) em parceria com Flavio Mecking, baixista e membro fundador da banda que faleceu em 2015. Em 2016, a banda voltou à ativa com Vinicius Brum (Rinoceronte) no baixo e começou a trabalhar nas musicas do disco. O álbum ainda conta com a participação especial dos músicos Maurício Oliveira (saxofone), Adriano Zuli (teclado e sintetizador), Rodrigo Fetter (teclado) e Edimilson Dias (Percussão).
O título do disco é, aliás, uma homenagem ao Flávio. “Paisagens e Delírios é o nome de um blog onde ele publicava contos e textos, e cujas palavras – ausentes no álbum do Quarto Ácido – podem funcionar como um interessante complemento à experiência da audição, que requer, mesmo, a imaginação e mente aberto do ouvinte”.
Com “Paisagens e Delírios”, o Quarto Ácido se junta a Pata de Elefante e Macaco Bong na vanguarda do rock instrumental do Brasil.
Riffs sabáticos e levada hipnotizante moldam “Dunes of Doom”, o single escolhido pelo Gods & Punks como aperitivo ao primeiro full length, “Into the Dunes of Doom”. O single já está disponível pelo selo da Abraxas nas principais plataformas de streaming, enquanto o álbum chega ao mercado – em CD físico e no formato digital – no próximo mês de outubro. O quarteto, do Rio de Janeiro, engatará uma turnê por diferentes estados logo na sequência do lançamento do disco, fiquem atentos! Ouça “Dunes of doom”:
Com “Dunes of Doom”, o Gods & Punks confirma a promessa do EP “The Sounds of the Earth” e demonstra fidelidade estética e sonora ao gênero que auto se classifica, o stoner progressivo. Elementos marcantes de ambos os estilos fazem do single uma música cativante, cadenciada. Rush, Black Sabbath e Led Zeppelin são as principais referências da banda.
“Escolhemos essa faixa porque é o resumo da vibe do álbum, pega rápido a ideia do disco, sem nada complexo. Tem um ótimo balanço e ainda também não foge do som do EP”, contextualiza o vocalista Alexandre Canhetti sobre a escolha de “Dunes of Doom” como single. A arte gráfica, uma das mais inspiradas do rock nacional de 2017, é do renomado artista Cristiano Suarez.
Assim como as demais seis faixas do álbum, “Dunes of Doom”, foi gravada no final de julho em Niterói (RJ), no Estúdio Mata. O processo, conta o vocalista Alexandre Canhetti, foi rápido devido à sintonia entre os membros da banda. “Foi bem tranquilo. Em um fim de semana, seis horas por dia, a gente fechou o disco. Isso deu um clima bem orgânico pro processo todo. Aquilo lá é a gente ao vivo, sem click track, sem segunda chance de ajustar qualquer coisa”.
Fonte: Assessoria de Imprensa: Tedesco Comunicação e Mídia
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