Talvez, nunca conseguiremos compreender toda a magnitude do universo. Assim, muito provavelmente nunca conheceremos todos os seus segredos, bem como aquilo que ele pode nos oferecer e seus perigos. Costumamos nos preocupar com objetos espaciais, que veem em nossa direção. Há pouco tempo, a NASA nos alertou sobre um asteroide, que passaria relativamente próximo ao nosso planeta.
No entanto, o perigo real pode ainda não ter sido divulgado propriamente. Ainda assim, pode ser do conhecimento de muitos de nós. A questão é que esse perigo poderia ser muito maior do que imaginamos. Do mesmo modo que suas proporções podem ser infinitamente superiores do que podemos imaginar a priori.
Astrônomos da Universidade Nacional da Austrália (ANU) realizaram uma pesquisa, em que foi revelado algo muito sombrio sobre nossa galáxia vizinha, Andrômeda. O estudo da equipe de cientistas australianos foi publicado na revista científica Nature. Nele, os pesquisadores afirmam que, no passado, Andrômeda costumava ‘comer’ outras galáxias.
Os cientistas apresentaram pesquisas detalhadas sobre o comportamento canibal de Andrômeda. Além de explicarem como a Via Láctea pode ser a próxima vítima de nossa vizinha no espaço sideral. Na pesquisa, os cientistas da ANU encontraram alguns resquícios na forma de correntes estelares. O achado sugeriu que, há bilhões de anos, Andrômeda tem absorvido outras galáxias de tamanho inferior a ela.
Dougal Mackey e Graint Lewis, da ANU e da Universidade de Sydney, respectivamente, são os nomes daqueles que lideraram e principais autores da pesquisa. Vestígios de galáxias menores que Andrômeda teriam sido ‘engolidos’ há 10 bilhões de anos. Isso enquanto ela estava no estágio inicial de sua formação, como encontrado pela equipe de ambos.
Galáxia canibal
De acordo com Mackey, que atua na Escola de Astronomia e Astrofísica da ANU, a Via Láctea, em um determinado momento, irá colidir com Andrômeda. Isso deve acontecer em aproximadamente 4 bilhões de anos. Segundo o que explicaram os pesquisadores no estudo, Andrômeda possui um halo estelar maior e mais complexo do que nossa galáxia. Tal característica indica que ela poderia vir a consumir galáxias menores do que ela.
Aglomerados solares, em volta da galáxia vizinha, não deixam dúvidas de que, em outro momento, isso aconteceu amplamente com pequenas galáxias. Com a nova pesquisa, os cientistas ainda sugerem que a Via Láctea, Andrômeda e outras galáxias se mantêm devido ao consumo da rede cósmica. Sendo este o fator que une o universo.
Outra descoberta, feita pelos cientistas, foi um aglomerado de galáxias anãs que orbitam em torno de Andrômeda. Entretanto, elas são tão frágeis que podem ser destruídas pela gravidade. Estudar Andrômeda pode nos ajudar, por exemplo, a compreender como a própria Via Láctea se desenvolveu ao longo de seus bilhões de anos de vida.
Na verdade, estudo da própria astronomia em si visa a compreensão de nosso lugar no universo. Dessa forma, uma das maneiras de compreender sobre o passado da galáxia que habitamos é observar o comportamento de objetos espaciais que possuem características semelhantes.
Fonte: Fatos Desconhecidos
Obs: As informações acima são de total responsabilidade da Fonte declarada. Não foram produzidas pelo Instituto Pinheiro, e estão publicadas apenas para o conhecimento do público. Não nos responsabilizamos pelo mau uso das informações aqui contidas.