Certamente, você já ouviu falar sobre Bitcoins. Ele é uma espécie de criptomoeda descentralizada, que opera em um meio online. Apresentada ao mundo no ano de 2008, ela vem crescendo exponencialmente e hoje vale milhões de reais. O mercado de bitcoins já ultrapassa um trilhão de dólares. E o seu preço sobe dez vezes em um ano.
Contudo, mesmo que a popularidade de criptomoedas, como o Bitcoin, dogecoin e ethereum continue a crescer, em maio desse ano o Bitcoin teve uma queda vertiginosa de aproximadamente 40%. Mas será que em algum momento as criptomoedas irão substituir moedas tradicionais como o dólar e o euro?
O dólar e o euro são exemplos de moedas tradicionais ou fiduciárias, ou seja, notas e moedas que são impressas pelos governos e que o valor depende da política econômica e da força da economia de um país. A origem do termo fiduciário vem do latim “fiat”, que quer dizer “faça-se”.
Moedas
E o dólar, por exemplo, mantém o seu valor por conta de os Estados Unidos serem a maior potência econômica do mundo. Com isso, a maior parte das commodities, do petróleo e do ouro, são negociadas em dólares. Isso dá à moeda um status de reserva mundial.
Dessa mesma maneira, a força da economia da zona do euro impulsionou o valor da moeda europeia. Sendo ela a segunda de reserva mais comum.
A maior parte da oferta das moedas fiduciária é criada digitalmente, seja pelos bancos centrais que transferem valores para os principais bancos, ou então pelos próprios bancos na forma de empréstimos para governos, empresas e pessoas.
Já as criptomoedas são privadas e operam de maneira independente de governos. Por exemplo, o Bitcoin, que surgiu durante a crise financeira de 2009 por conta da preocupação com a estabilidade do sistema financeiro global. E de forma bem rápida ele ganhou força justamente pelos temores de instabilidade política e por conta dos governos estarem assumindo muitas dívidas.
Poderão substituir?
Hoje em dia, a China está testando sua própria moeda digital, o yuan digital. Os Estados Unidos e a União Europeia dizem que é apenas uma questão de tempo até que as moedas virem completamente digitais, se parecendo com as criptomoedas.
Vários analistas financeiros acreditam que a tecnologia blockchain, que é quando não existe vinculação com nenhum servidor, mas sim à rede global de computadores, por trás das moedas como o Bitcoin irá ser útil para o lançamento de versões digitais de moedas que já existem e são apoiadas pelo governo. Até porque essa tecnologia faz com que as moedas sejam menos vulneráveis a fraudes.
Os entusiastas do Bitcoin dizem que a escassez da moeda privada vai ajudar a sua credibilidade entre os investidores. Em meio a um estímulo enorme a impressão de dinheiro nos bancos centrais do mundo todo por conta da pandemia de COVID-19.
Análises
No começo, a maioria das criptomoedas era propriedade de pequenos investidores. Mas em 2020 aconteceu um influxo de dinheiro institucional, e um aumento da aceitação por comerciantes e plataformas de pagamento online.
No entanto, algumas plataformas de negociação de criptomoedas foram fechadas por conta da investigação sobre fraude e lavagem de dinheiro que envolvia bilhões de dólares. Além disso, governos como da China, Índia e Turquia restringiram o comércio de criptomoeda, recentemente. O que vai contra o plano de crescimento e aceitação pública desse tipo de dinheiro.
Além disso, os governos ocidentais também parecem estar com uma regulamentação mais forte. Também existem as preocupações ambientais que podem dificultar o crescimento das criptomoedas. Já que a mineração, verificação e transação desse tipo de moeda usa uma quantidade gigante de energia elétrica.
Fonte: Fatos Desconhecidos.
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