Recentemente, a Universidade de Oxford anunciou que já está na terceira fase de testes para o desenvolvimento de uma vacina contra o novo coronavírus. Para isso, 10 mil testes serão realizados no Reino Unido e entre os grupos que receberão as vacinas de Oxford, outros 2 mil serão voluntários brasileiros.

No Brasil, aplicação da vacina se iniciará ainda em junho. Dessa forma, o país se tornará o primeiro país a receber os testes fora do Reino Unido. Vale lembrar também que o país é considerado por muitos, o epicentro da pandemia. Assim, essa é uma estratégia que faz parte de um plano de desenvolvimento global.

2 mil voluntários brasileiros receberão a vacina

Ainda neste mês, os testes serão conduzidos no Rio de Janeiro e em São Paulo. Desse modo, cada cidade contará com mil voluntários. Contudo, vale lembrar que um dos principais motivos para o Brasil virar o local propicio para os testes, está no fato de que houve uma queda de casos no Reino Unido.

Portanto, caso o estudo fosse realizado apenas no país, uma eventual prova de que fórmula funciona iria demorar mais. “É uma situação um pouco bizarra, porque você quer que o coronavírus desapareça, não quer que as infecções continuem”, diz a chefe do departamento de ciências clínicas da Escola de Medicina Tropical de Liverpool.

Essa situação é boa e ruim, se por um lado, o Brasil irá receber os testes de imunização, por outro, isso somente é possível pelo alto número de casos encontrados no país. “Um dos fatores limitantes de tudo isso é se a gente vai continuar a ter, nos países em que as vacinas estão sendo testadas, um número de infecção que permite que você teste essa vacina rapidamente”, explicou Daniela Ferreira, cientista e participante do projeto.

Para que o projeto pudesse ser conduzido no Brasil, o procedimento precisou de uma aprovação prévia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Além de também, do apoio do Ministério da Saúde. Dessa forma, os voluntários serão pessoas que estão na linha de frente do combate ao coronavírus. Isso porque, essas pessoas possuem uma chance maior de exposição ao Sars-CoV-2. Porém, eles também não podem ter sido infectados em outra ocasião. Por fim, os resultados serão importantes para conhecer a segurança da vacina.

Os testes já foram iniciados no Reino Unido

Por conta do resultado de um estudo realizado com seis macacos, os testes passaram para a fase em humanos no final de abril. No entanto, em humanos, a vacina possui apenas 50% de chance de sucesso. Mas, mesmo assim, os pesquisadores estão otimistas e esperam que a vacina fique pronta ainda este ano. Entretanto, alguns desafios podem colocar isso em jogo.

Atualmente, a grande dificuldade de provar a eficácia da vacina está na busca por voluntários. Isso porque, os cientistas dependem da continuidade da circulação do vírus entre a população. Dessa forma, embora outros estudos também estejam em estágios avançados de pesquisa, muitos especialistas afirmam que uma vacina não ficará pronta antes de 2020. Dito isso, outras projeções otimistas apontam para um prazo de 12 a 18 meses. De toda forma, os resultados da vacina de Oxford podem ficar prontos entre dois e seis meses. Contudo, mesmo que sendo uma pesquisa promissora, os resultados podem não ser dos mais animadores.

 

Fonte: Fatos Desconhecidos

 


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