O universo sempre foi um tema de grande interesse para nós. A totalidade do espaço ainda não foi entendida, mas existem coisas que os cientistas já conseguiram descobrir, entender em algum nível, e descrever. Além dos planetas que conhecemos e dos astros, que vemos constantemente nos céus, nosso sistema solar está repleto de outros corpos.
Um exemplo disso são os asteroides. Eles são corpos rochosos e metálicos que têm uma órbita definida ao redor do sol. Eles fazem parte dos corpos menores do sistema solar e, normalmente, têm algumas centenas de quilômetros. Vários deles já passaram perto do nosso planeta e alguns até já nos atingiram, como o do tempo dos dinossauros.
Ultimamente, vários asteroides grandes passaram perto do nosso planeta e viraram notícia. E com tantos corpos rochosos grandes seria mais fácil um menor passar desapercebido. Coisa que quase aconteceu. No dia 27 de abril, os astrônomos descobriram um novo asteroide.
Asteroide
A rocha espacial tinha entre quatro e oito metros de diâmetro, e no momento da descoberta, ela já estava perto do nosso planeta. E a probabilidade de uma colisão era de 10%. Por conta do seu pequeno tamanho, esse asteroide teria se queimado quando entrasse na nossa atmosfera. Por isso, ele não representava nenhum perigo.
Mas por conta de sua trajetória, ele ficou muito perto do anel geoestacionário, que é um espaço ao redor do nosso planeta em que os corpos podem manter uma órbita geoestacionária. E esse espaço está cheio de satélites.
Distância
No dia 28 de abril, o chamado “2020 HS7” passou rapidamente por nós, com uma distância nove vezes mais próxima do que a distância média entre a lua e a Terra. Foram 42.735 quilômetros de distância do centro da Terra. Isso fez com que o 2020 HS7 fizesse um dos voos de asteroide mais próximos da Terra já vistos.
Além disso, ele percorreu o satélite mais próximo em apenas 1.200 quilômetros. Essas distâncias podem parecer um pouco perto demais e assustadoras, mas nem a Terra e nem os satélites estavam em perigo.
“Pequenos asteroides como o 2020 HS7 passam com segurança pela Terra algumas vezes por mês. Não representa uma ameaça para o nosso planeta”, explicou o astrônomo Lindley Johnson, do Escritório de Coordenação de Defesa Planetária da NASA.
Esse asteroide foi, na verdade, uma coisa boa. Ele deu aos cientistas a possibilidade de tentar suas capacidades de detecção, observação, acompanhamento e previsão de um pequeno asteroide se aproximar de nós.
Eles conseguiram prever e acompanhar o caminho do 2020 HS7 com bastante precisão. Isso mesmo tendo apenas um dia de antecedência.
Somente nos últimos meses, dois asteroides grandes passaram perto da Terra. E os astrônomos também viram o cometa 2I/Borisov, se estraçalhar em pedaços. Pode parecer que existem mais corpos rochosos ao redor da Terra nesses tempos. Mas a verdade é que são os cientistas que estão ficando muito bons em conseguir localizá-los e rastreá-los.
Essa notícia é boa, porque significa que estamos cada vez mais bem equipados para caso um desses asteroides seja uma ameaça para o nosso planeta. Já que a detecção é o primeiro passo. O que fazer depois disso ainda não sabemos, mas estamos caminhando para conseguir descobrir.
Fonte: Fatos Desconhecidos
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