Durante o Carnaval a preocupação com a segurança das crianças e adolescentes deve ser maior, principalmente em relação a violações dos direitos. Com o objetivo de contribuir com as mobilizações nacionais de prevenção à violência sexual contra esse público, a Rede Marista de Solidariedade, por meio do Centro Marista de Defesa da Infância, reforça a importância da autodefesa de meninos e meninas contra a violência sexual neste período.
De acordo com o último balanço anual do Dique 100, das 84.163 denúncias ocorridas em 2017, 20.331 (24%) são casos de violência sexual, representando um aumento de 29% de denúncias de 2016 para 2017. Além disso, 72% das crianças e adolescentes vítimas de violência sexual foram meninas no ano passado. Entre as principais vítimas estão as crianças de 4 a 11 anos, público prioritário da campanha Defenda-se, com 34% das denúncias.
Segundo Vinícius Gallon, coordenador da campanha Defenda-se, todos os anos os dados de denúncias divulgados reforçam mais a importância de campanhas sobre o tema durante todo o ano. “Vários fatores influenciam a violação de direitos de crianças durante o carnaval e as férias escolares. Por estarem fora da escola, acabam ficando mais em casa, que é o ambiente onde ocorrem a maior parte das violações. Além disso, a grande movimentação de turistas brasileiros e estrangeiros aumentam os casos de exploração e abuso sexual, e do tráfico de pessoas. Por isso, é importante alertar os meninos e as meninas sobre os cuidados que devem ter durante as festas dentro e fora de casa e estimular a autodefesa contra a violência sexual”, afirma.
Os vídeos educativos da Campanha Defenda-se orientam as crianças a se defenderem nessas e em outras ocasiões. Na série de vídeos há um que aborda especificamente a autodefesa no Carnaval com orientações como a utilização de uma pulseirinha ou crachá de identificação com nome completo e contato dos responsáveis; estar sempre acompanhada de alguém de confiança; combinar com os pais ou responsáveis um local de referência, caso se perca; evitar ficar sozinha em locais escuros e que pareçam perigosos; não dar atenção a estranhos que a abordem para conversar, passear, oferecer dinheiro ou doces; conhecer seu próprio corpo, identificando os carinhos que fazem mal, daqueles que fazem bem.
“É importante a criança estar sempre protegida por pessoas de confiança. Mas, caso a criança fique sozinha em algum momento, deve saber que se alguém a violentar de qualquer maneira, deve contar para alguém em quem confie, procurar os canais de denúncia como o Dique 100, e os equipamentos públicos que costumam circular durante as festas, como a Polícia, o Corpo de Bombeiros, a Ambulância do Posto de Saúde e o Conselho Tutelar”, orienta Vinícius.
Fonte: Assessoria de Imprensa Lead Comunicação.
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